Tesouro Direto: Uma forma segura de investir – ESTOA

Tesouro Direto: Uma forma segura de investir

Criada em 2002, o Tesouro Direto surgiu com o objetivo de simplificar os investimentos em títulos públicos.


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Cada vez mais popular na carteira dos investidores brasileiros, o tesouro direto tem sido uma alternativa muito mais rentável do que a popular e tradicional poupança

O principal motivo é que através dessa plataforma criada pelo governo federal, ficou muito mais fácil para os investidores aplicarem seus recursos nos títulos do Tesouro Nacional.

Além disso, a diversificação na carteira de investimentos é outro atrativo desta modalidade. 

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A possibilidade de investimento a longo prazo em renda fixa, tem atraído cada vez mais investidores ao Tesouro Direto, isso porque, existem papéis emitidos pelo Tesouro Nacional com vencimentos até mesmo em 2050.

O QUE É

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O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online.

Lançado em 2002, o Programa surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos, permitindo aplicações a partir de R$30,00.

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O Tesouro Direto é uma excelente alternativa de investimento pois oferece títulos com diferentes tipos de rentabilidade (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa de juros básica da economia – Selic), diferentes prazos de vencimento e também diferentes fluxos de remuneração. 

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, o Tesouro Direto oferece boa rentabilidade e liquidez diária, mesmo sendo a aplicação de menor risco do mercado.

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HISTÓRIA

Apesar de ter sido lançado apenas em 2002, pode-se considerar que a história do Tesouro Direto iniciou-se muito antes, em 1986, com a criação da Secretaria do Tesouro Nacional.

A secretaria surgiu com o objetivo de fortalecer as finanças públicas do país, criando modernização institucional e sistematização da gestão responsável dos recursos públicos.

A partir da criação, uma série de mudanças ocorreram no sistema financeiro do país, entre elas a criação da carreira de Finanças e Controle, com o objetivo de dar apoio profissional às atribuições do Tesouro Nacional e a Conta única do Tesouro Nacional, que possibilitou a maior eficácia no controle do fluxo de caixa do Governo Federal.

Já em 2002 foi lançado o Programa Tesouro Direto, que possibilita a qualquer cidadão que possua um CPF investir em títulos do Tesouro Nacional

Desde sua fundação, seus principais objetivos são: 

  • Garantir o acesso do cidadão ao investimento em títulos da Dívida Pública Federal.
  • Promover a educação financeira dos brasileiros.
  • Ser referência de investimento para o cidadão.
  • Estimular a formação de poupança no país.
  • Incentivar a competitividade no mercado financeiro.
  • Ser uma alternativa de investimento conhecida e acessível.

COMO FUNCIONA?

Antes de investir em Tesouro Direto é preciso entender como funciona o mecanismo que faz o seu dinheiro render mais.

Primeiramente é importante ressaltar que não é possível investir diretamente no Tesouro Direto, mas sim nos títulos públicos oferecidos pela plataforma. 

Os títulos do Tesouro Direto são ofertados pelo Tesouro Nacional, que é uma espécie de caixa do governo federal brasileiro. Sendo assim, ao adquirir um título no TD, o valor aplicado terá como destino a conta da União.

Com esse recurso, o governo possui diversas possibilidades, como pagar a folha de pagamentos ou investir na saúde, na educação ou em infraestrutura, por exemplo. 

Além disso, ele também pode captar recursos para realizar o pagamento de outros títulos emitidos anteriormente e que eventualmente estão vencendo.

Este processo é vantajoso tanto para o governo quanto para o investidor.

Para o investidor, o principal benefício é a simplicidade que o Tesouro Direto oferece para que poupadores possam investir. Afinal, antes da sua criação, aqueles que desejavam investir em títulos do governo de renda fixa não tinham tanta praticidade para realizar isto. 

Sendo que talvez a maneira mais fácil de se expor aos títulos do Tesouro Nacional era por meio dos Fundos de Investimentos.

Já para o Governo,  com a disponibilização da plataforma para investidores no mercado, o Tesouro Nacional conseguiu diversificar e ampliar a sua base de financiamento.

RENDIMENTO

A rentabilidade do Tesouro Direto irá depender de alguns fatores, como o tipo de título investido, o percentual prefixado compactuado no momento da aplicação e a taxa de juros vigente no mercado no momento em que o cálculo da rentabilidade é feito.

Para entender como cada um funciona, é preciso conhecer as características de cada um deles, assim como seus prazos, perfis e objetivos. 

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um dos títulos da dívida pública brasileira. Também é conhecido como Letra Financeira do Tesouro (LFT), seu nome técnico. 

Assim como outros papéis disponíveis no Tesouro Direto, o Tesouro Selic também consiste em um empréstimo ao Estado, que utiliza esses recursos para financiar seus gastos e investimentos.

Como seu próprio nome diz, basicamente esse título remunera os aplicadores segundo a Taxa Selic vigente. Com base neste percentual anual da Taxa Selic que a remuneração do Tesouro Selic é calculada. 

Contudo, destaca-se que o rendimento do título é diário. Então, diariamente o seu valor é apreciado com base na equivalência percentual da Selic ao ano para ao dia.

Tesouro Prefixado

Como o próprio nome desse título sugere, o seu rendimento é sempre determinado previamente no momento da aplicação.

Assim, o investidor que aplica sua poupança no Tesouro Prefixado sabe exatamente o valor percentual que o seu recurso será corrigido. Com isso, é possível saber com exatidão quanto o indivíduo ganhará em seu investimento.

Tesouro Pós-Fixado

O Tesouro Pós-Fixado está atrelado a dois índices, que são o IPCA e o IGP-M. Este primeiro é considerado o que indica a inflação no país, por isso,  o investimento no Tesouro IPCA protege o investidor do risco inflacionário. Afinal, parte do rendimento do título está atrelada à variação da inflação e a outra é considerada o rendimento real do título. Ou seja, o rendimento além da variação da inflação.

Outro tipo de título pós-fixado do Tesouro Direto é o Tesouro IGP-M. E como já é possível de se esperar, o rendimento desse título está atrelado a outro indexador, que no caso é o Índice Geral de Preços de Mercado, o IGP-M, conhecido como a inflação do aluguel.

Vale dizer que apesar do rendimento dos títulos públicos acompanharem índices de inflação e de preços do mercado, isso não significa que esse tipo de investimento seja mais rentável do que uma renda variável. 

É preciso destacar que a rentabilidade oferecida não é a melhor da renda fixa. Isso porque, como regra, quanto menor o risco, menor o retorno; e, da mesma forma, quanto maior o risco, maior o retorno.

Assim, como os riscos do Tesouro são muito pequenos, o retorno que ele oferece será, logicamente, menor em relação a outros títulos mais arriscados.

COMO INVESTIR

Para investir no Tesouro Direto não é muito diferente do que em outras modalidades. 

Primeiramente é necessário abrir uma conta em uma corretora de valores, transferir recursos para a corretora, escolher o título público que mais tem a ver com o seu perfil de investimento e esperar o dinheiro render.