Absolutismo: O regime social que já impactou a economia – ESTOA

Absolutismo: O regime social que já impactou a economia

Conheça esse regime político e veja o que o absolutismo faz com a economia ao ficar sob a responsabilidade de uma pessoa.


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O absolutismo foi um regime político monarquista que perdurou por aproximadamente 400 anos, durante o século XV até o século XIX. 

Atualmente é muito lembrado por um período de progresso comercial e tem fortes teóricos absolutistas que são estudados na sociologia e filosofia escolar, como por exemplo o filósofo Maquiavel.

Entenda melhor o que foi o absolutismo 

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Como em qualquer país algum tipo de regime político é escolhido para ser usado como base de administração e maneira de governar um país, nos séculos passados o absolutismo foi o escolhido e durou por mais de um século.

No absolutismo funciona diferente de outros sistemas políticos, dos quais há mais de uma pessoa como autoridade em um país, neste sistema o poder e toda a responsabilidade está atrelada a uma pessoa, que é o rei.

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Considerado como soberano e também ele era visto como uma imagem divina na terra, o que fazia as pessoas aceitarem tudo que era feito e decidido por ele, afinal, a mentalidade que tinha diante desse regime era que Deus estava se usando de um homem para governar a terra. 

Neste regime político, há como regra que quando o rei falecesse o próximo regente seria seu filho, na maioria dos casos do sexo masculino, ou seja, o poder maior era concentrado apenas nas mãos de homens e era um regime hereditário. 

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Os casamentos entre os filhos dos reis de países diferentes eram arranjados e serviam como acordos econômicos entre os dois países. 

Os reis tinham conselheiros e tinham também uma organização de pessoas que o ajudasse a administrar, mas essas pessoas não tomavam as decisões, era apenas ele. 

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Diferente do que vemos hoje em dia, em que há separação dos poderes políticos, como no Brasil, que é uma República Federativa e há três poderes diferentes e encarregados de tomarem suas respectivas decisões.

Temos o poder executivo, que é o presidente do país, mesmo tendo uma autoridade e influência extremamente significativas, não pode decidir sobre questões do poder judiciário, que é o STF – Supremo Tribunal Federal. 

O absolutismo funcionava visando mais poder e riqueza para a monarquia e seu reinado, fazia mais exportações do que importações, ou seja, vendia mais para outros países fazendo uma preservação da produção interna.

A manifestação e origem do absolutismo e suas características 

Na Idade Moderna, entre os séculos XV e XIX foi quando a Idade Média entrava em declínio e a única figura que um rei tinha era de poder limitado.

Antes da Idade Moderna, o sistema que predominava era o feudalismo, onde os senhores feudais eram os donos de suas terras, ou seja, eles tinham responsabilidade legislativa pelo seus territórios, por mais que precisassem pagar impostos sobre suas terras próprias, o Estado, no caso a Coroa,  não tinha poder maior sobre elas. 

Mas houve um período em que esse sistema, o feudalismo, passou a ser instável e entrou em crise, o que fez a Coroa tomar medidas, das quais gradativamente tornou o que era descentralizado, centralizado, iniciando então a Idade Moderna, em que todo o poder é centralizado na mão do rei.

Com essas informações é possível concluir a diferença entre um regime monárquico, em que há um parlamento administrando o país junto do rei, de um regime absolutista.

No regime absolutista, o poder era apenas nas mãos do rei, inclusive questões religiosas onde um homem intervinha, não havia uma equipe, com poder legislativo, então as leis eram feitas pelo rei e a economia era estabelecida pelo mercantilismo.

Os teóricos do Absolutismo

O absolutismo teve quatro importantes teóricos, Nicolau Maquiavel (1469-1527), conhecido pela ideia que “os fins justificam os meios” em que era justificado e moral que um rei derramasse sangue se fosse para manter seu poder intacto.

Thomas Hobbes (1588-1679), que dizia que a sociedade só viveria em paz e de forma civilizada se fosse em um regime absolutista.

Jean Bodin (1530-1596), dizia que  o poder era algo único, que não poderia ser dividido com ninguém.

E por fim o Jacques-Bénigne Bossuet (1627-1704), para ele todo o poder defendido por uma lei era sagrado aos olhos de Deus.

Esses teóricos perderam o apoio com o surgimento do Iluminismo, quando Montesquieu (1689-1755) originou a tese de que nenhum poder deveria ser centralizado nas mãos de um homem, defendia a liberdade e os direitos da sociedade.

Suas ideias levaram ao fim do absolutismo, e deram origem a Revolução Francesa e a Revolução Russa.

O mercantilismo no sistema Absolutista 

Era proporcionado ao rei e à nobreza um acúmulo de capital, a nobreza, também conhecida como burgueses, queriam o absolutismo,  pois dessa forma seria a oportunidade de usar o sistema econômico do mercantilismo para taxar e cobrar tributos de todas as importações.

Se isso fosse feito, iria diminuir elas e aumentar as exportações e aquele país absolutista venderia e adquiriria mais lucro entre a nobreza e o rei.