Liberalismo econômico e o Estado máximo – ESTOA

Liberalismo econômico e o Estado máximo

Veja sobre o liberalismo e entenda o porquê do Estado ser criticado por ela e como ela funciona na prática.


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O liberalismo econômico é uma ideologia que visa o Estado mínimo, ou seja, quanto menos intervenção do Estado nas práticas econômicas melhor para toda a sociedade.

Foi pensado primeiramente por François Quesnay, no fim do século XVIII, mas idealizado e falado por Adam Smith, que é responsável pelo seu trabalho nessa área, considerado o pai do liberalismo.

É uma ideologia aplicada por meio do sistema capitalista, que visa o acúmulo de capital, para as pessoas que tocam o próprio negócio, produzem e geram empregos. 

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Entenda melhor o liberalismo econômico

De início vale explicar sobre esse sistema partindo da lei da oferta e demanda. Uma indústria só irá surgir quando o seu fundador perceber uma necessidade social de pessoas precisando de algum produto ou serviço, para entregarem a necessidade, haverá custos e abdicação de tempo, então cobrará por isso e enfim terá lucro.

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O liberalismo econômico tem práticas que aplicam o desenvolvimento econômico, permitindo mais empregos o que reduz a pobreza e permite às pessoas uma qualidade de vida melhor e também de subirem a hierarquia, com mais conhecimento, inteligência, trabalho, estudos, e dá a oportunidade para terem o próprio negócio também.  

Para esta linha de pensamento, quando o Estado fica longe da economia e a deixa agir pelo seu curso natural, que após o pré-capitalismo se estabeleceu de maneira mais justa e passou a ser praticada de forma que atendesse toda uma demanda social e não apenas os aristocratas que só produziam e vendiam aos riscos, toda uma população vende, consome, produz e cada vez tem mais emprego e oportunidade de crescer ou se estabilizar financeiramente.  

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Podemos dizer que quando há um grupo de pessoas, seja o Estado, um aristocrata ou um ditador que queira interferir em quaisquer práticas econômicas, o país não progride financeiramente e quanto mais intervenção em cima dos problemas, pior.

Atributos do liberalismo econômico 

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Há medidas que são feitas para colocar em prática o liberalismo econômico, de forma que retire a manifestação do Estado em uma economia que não esteja livre e que esteja sendo criticada pelo liberalismo, dizendo que são má práticas, e que elas irão impedir um país de ter uma boa economia

Segue alguns dos principais e mais válidos pontos para se adquirir uma menor intervenção estatal:

  • Lei da oferta e demanda criando a livre concorrência: obedecer a lei da oferta e demanda é fundamental para quem quer empreender, entender quem será seus clientes, antes de criar analisar se terá clientes, essa é a lei da oferta e demanda, não terá um soberano, quem decide o que produz é o consumidor. 

Isso implica também em uma estruturação de competitividade, as pessoas farão os mesmos produtos, mas a comunicação, qualidade sendo melhor, também venderá, os preços diminuirão e haverá várias ofertas para uma forte demanda;

  • O liberalismo não concorda com o socialismo/comunismo: o socialismo, sendo a fase intermediária, o processo para chegar ao comunismo, tem como visão o Estado máximo, enxerga como práticas corretas e úteis o domínio das propriedades privada, e uma taxação de preços, entre muitas outras características que o liberalismo não vê sentido algum para o bem de um país;
  • Estudar a produção de empresas internacionais: análise para explicar entre dois países qual tem menos custos ao produzir o mesmo produto, ou seja, qual perde menos bem ao produzir;
  • Relacionar diversas ciências com a economia: Relacionar o impacto da economia na filosofia, sociedade, cultura, arte e matemática. Seria uma forma de entender a mentalidade de uma sociedade com liberdade econômica, como é o conhecimento financeiro, hábitos que adquirem.  

Principais pensadores e idealizadores do liberalismo econômico 

Para entender melhor o liberalismo é importante conhecer mais os seus autores, as visões e percepções que tinham sobre a livre economia. É considerados como os principais intelectuais da deles, três:

  •  Adam Smith;
  • Thomas Malthus;
  • David Ricardo.

Adam Smith (1723-1790)

Foi mediante suas ideias e elaborações que surgiram novos pensadores sobre o liberalismo econômico.

Para ele, o estado deveria ser mínimo, pois não haveria capital para ser acumulado para os indivíduos e o Estado máximo estaria atrapalhando a sociedade, pois a economia é a base de toda boa estruturação de um país.

Thomas Malthus (1766-1834)

Inspirado pelas ideias de Adam Smith, Malthus tinha uma preocupação com o crescimento da população, dizia que chegaria um momento de alta demanda que não haveria alimento necessário para atender a sociedade, teria escassez, pouca oferta para forte demanda.

Atualmente as ideias de Thomas Malthus não são levadas a sério e são praticamente desconsideradas pelos liberalistas.

David Ricardo (1772-1823)

David Ricardo pensou de forma mais estratégica, e isso foi bom para o liberalismo econômico,  ele teve ideias que acrescentariam maneiras de uma economia voltada a intencionalidade, analisando vantagens de comparação de produtos entre um país e outro.

Ele criou também a teoria que mostra que os gastos públicos não interferem na demanda, ou seja, não a diminui, acabando com a necessidade de empreendedores fazerem ofertas, ou seja, mesmo com o governo gastando, ainda é fundamental empresas privadas para atenderem uma demanda.

A crise de 1929

Em uma quinta-feira, conhecida também como, black Thursday de 1929, ocorreu uma crise inicialmente nos Estados Unidos, que afetou todo o mundo, e por isso o liberalismo econômico clássico perdeu sua força, mesmo que ainda tenha muitas pessoas que simpatizam com essa ideologia, há também muitas que discordam e a criticam.