A Escola de Chicago e o livre mercado – ESTOA

A Escola de Chicago e o livre mercado

Venha ler sobre a importância da Escola de Chicago para o liberalismo econômico, seus princípios e principais pensadores


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Aqui vamos entender qual a importância da Escola de Chicago para o livre mercado.

A Escola de Chicago surgiu para salvar a ideologia liberal, pois na época havia crises econômicas e que o liberalismo era considerado a principal causa, ou seja, o Estado mínimo era e é, apontado como o principal motivo para se iniciar uma crise econômica em um país, inclusive como uma que já aconteceu, a crise de 1929.

Compreenda sobre o que é a Escola de Chicago e seus princípios  

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A Escola de Chicago desenvolveu melhor as ideias liberais econômicas, isso quando muitas críticas estavam sendo feitas à ideologia. 

Em uma Universidade de Chicago alguns pensadores se juntaram para desenvolver mais ideias sobre o liberalismo e suas correntes, entenderem melhor e passarem adiante o conhecimento e ideias.

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Dentre diversos intelectuais, dois que vamos falar mais para frente são considerados os mais importantes para a evolução do liberalismo.

Antes da crise econômica de 1929, o liberalismo era mais bem visto pela sociedade e até mesmo por outros pensadores, e os professores da escola de Chicago que passaram a pesquisar e estudar melhor essa linha de pensamento, passaram a discordar de algumas ideias de liberalistas antigos.

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Eles viam que na prática algumas daquelas definições eram ineficientes, como por exemplo o protecionismo, dificultando a importação de produtos estrangeiros e também a permissão do governo se monopolizar de alguma área privada.

Neoliberalismo

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É visto e considerado como o novo liberalismo, ou seja, como já foi dito antes, é a forma da Escola de Chicago falar, explicar, e até se precisando, criticar o liberalismo clássico.

Dessa forma podemos concluir que pensadores da escola defensora do liberalismo, eram neoliberais e defendiam correntes como o livre mercado, sem intervenção do Estado, privatizações, oportunidades de multinacionais abrirem indústrias no país, abdicando-se do protecionismo.

Eles pegaram como inspiração e conhecimento as ideias não só de Adam Smith e outros liberais, como os da escola austríaca de pensamento, que basicamente uma escola com ideias liberais com origem na Áustria.

Tem como pensamentos opostos o Marxismo (ideologia criada por Karl Marx 1818-1883) e o Keynesianismo (ideologia criada por John Maynard Keynes 1883-1946), no entanto a escola de pensamento que vai fortemente contra ao Marxismo é a Escola Austríaca e a que vai vigorosamente contra ao Keynesianismo é a Escola de Chicago.

Outra diferença existente entre essas duas escolas de pensamento é que na de Chicago desenvolveu-se uma nova linha de pensamento que não era oposta ao liberalismo, mas o defende com argumentos e novos pensamentos, já a Escola Austríaca visava mostrar as objeções na teoria marxista, com alguns pontos liberalistas. 

Keynes dizia que o mercado não era auto regular e necessitava da regularização estatal, que era necessário equilibrar a produção e as demandas, ou seja, consumidores iriam diminuir, melhor dizendo, para ele com o corte de produção de produtos e serviços, a procura pelos produtos que as empresas privadas proporcionam iriam baixar, logo com isso as pessoas, os então antigos clientes não desejariam e também não iriam mais precisar daquela oferta.

Ou seja, além de criticar algumas ideias liberais, procurando a desregulamentação e um empreendedorismo mais liberal, essas ideias surgiram principalmente por causa das práticas Keynesiana, que foram esquecidas após ser rebatida pelo neoliberalismo.

 Os autores predominantes da Escola de Chicago

Conforme foi dito anteriormente, houveram dois principais autores do neoliberalismo/Escola de Chicago e ambos ganharam o prêmio Nobel da economia 

  • Milton Friedman;
  • George Stigler.

Milton Friedman (1912-2006)

Foi muito importante para derrubar com o pensamento Keynesiano, ele dizia que se um problema aparecesse e o Estado tentasse resolver, este problema se tornaria pior, e  o livre mercado, obedecendo a lei de oferta e demanda e a ausência do Estado em boa parte das práticas econômicas que seria a solução de problemas financeiros em um país.

As centrais teorias que criou foram:

  • Monetarismo: defende que o governo controle a impressão de moeda, pois assim as taxas de juros e inflação não ficam alta e consequentemente, também, o Estado tenha menos despesas;
  • Oposição ao Keynesianismo: Friedman queria liberdade econômica, pois para ele era por meio dela que um indivíduo tem a oportunidade de alcançar a sua independência financeira, ou seja, não ficar dependente de um governo que pode mudar de ideia a qualquer momento, impactando na vida individual de alguém;
  • Verticalização da curva Phillips: Para contextualizar, a curva Phillips é uma teoria que mostra a relação entre inflação e desemprego, enquanto um aumenta o outro diminui e o inverso também. 

A verticalização dela é quando o governo tem muitas despesas, e por mais que a curto prazo, momentaneamente um problema seja resolvido, a longo prazo a curva Phillips terá um aumento na inflação.

George Stigler (1991-1991)

Foi o fundador da Escola de Chicago, foi ele quem teve grande importância para estimular novos estudos do neoliberalismo, abrindo portas para novos pensadores e críticos da utilização de maior Estado.