O mercado comum e sua função internacional – ESTOA

O mercado comum e sua função internacional

Saiba como esse tipo de mercado funciona e está relacionado com as políticas monetárias entre os países


Advertisement


Advertisement


O conceito de mercado comum é criado pela necessidade de acordos entre os países, pois isso os mantém  com uma estrutura comercial e econômica forte, sem contar que pode auxiliar em atividades turísticas por conta de políticas monetárias conjuntas.

No âmbito dos investimentos existem opções de investir em outros países, e se há um acordo entre eles, facilita mais ainda o acesso de investimentos e oferece uma oportunidade de mais riqueza e oportunidades se a moeda for valorizada. 

Conceito de mercado comum

O mercado comum é uma prática de acordos relacionados com a economia de maneira internacional, ou seja, são acordos políticos e econômicos entre países, que quando feita tem resultados que oferecem um fortalecimento econômico entre eles.

Advertisement


O mercado comum então simplifica  a entrada de, por exemplo, brasileiros no Paraguai, o processo é mais simples que o de países que não tem acordo com ele, a documentação é o RG, CNH, Carta Verde, que é a validação de que o automóvel é licenciado no Brasil. 

Não é necessário o passaporte como outros países que necessitam entregar. Essa simplificação é feita pois oferece mais oportunidade de compra, ou seja, a oferta e a demanda não será apenas para a população nacional, mas também para outras nacionalidades, aumentando a demanda, logo a compra e venda de produtos.

Advertisement


Ainda que tenha uma fronteira para organizar essa entrada e saída de turistas, ela não é rígida. Isso é algo que facilita o dia a dia de pessoas que moram perto das fronteiras, pois podem se locomover para as compras básicas diárias.

Para que o mercado comum fosse colocado em prática e funcionasse, foram criados blocos econômicos, que são a junção e acordos entre os países, tendo simplificações em políticas econômicas e alfandegárias.

Advertisement


Os blocos econômicos surgiram após a segunda guerra mundial, onde havia necessidade de uma economia mundial funcionando, pois muitos países estavam destruídos em várias áreas, com a criação dos blocos o impulsionamento das economias internacionais foram feitas, e depois novos acordos foram criados. 

O processo de importação e exportação não tem burocracia também quando estão sendo feitos por países que estão inseridos no mesmo bloco econômico, dessa forma o que facilita não é só a livre circulação de turistas, mas também de acordos econômicos entre as empresas dos países envolvidos.

Advertisement


Existem diferentes formas de montar este acordo, e cada uma tem suas características, elas são escolhidas referente ao que cada país vai preferir e acham melhor para ambos, veja agora os tipos de acordos que podem ser criado em um bloco econômico:

A união política monetária, é quando países que estão inseridos em um bloco econômico usam a mesma moeda, ou seja, quando eles vão para outro país usam o mesmo dinheiro e por isso países que adotaram esse tipo de mercado comum não tem um banco central nacional, é um banco central comum, que emite a moeda de alcance internacional para os países envolvidos.

Há também a zona livre de comércio, em que os países de um específico bloco econômico vendem e compram os produtos e serviços livremente entre si, sem precisarem pagar tarifas alfandegárias. Neste caso é importante ficar atento quando houver produtos em um país que não são aceitos em outros, como por exemplo alguns alimentos ou conservantes.

Tem a união aduaneira, que é como a zona livre de comércio, mas a diferença está nas tarifas alfandegárias, neste caso ela existe, para que os países do bloco econômico paguem uma taxa entre eles caso importações para outros  países sejam feitas.. Ela se chama TEC – Tarifa Externa Comum, o principal motivo que foi criado é para que não seja praticada uma comercialização cruzada e impulsiona mais ainda as importações entre os países de dentro do bloco.

E por fim o mercado comum de livre trânsito de pessoas e serviços, ou seja, autoriza com facilidade a locomoção da população de uma nação para outra, vale lembrar que nesses casos existe a zona livre de comércio e  a união aduaneira inseridas.

Os exemplos de blocos econômicos no mundo 

Existem os cinco principais blocos econômicos no mudo, o Nafta, MERCOSUL, União Européia, APEC e SADC.

No Nafta – Acordo de Livre-Comércio na América do Norte, está inserido os Estados Unidos, Canadá e México, neste acordo está inserido a zona livre de comércio.

No MERCOSUL – Mercado Comum do Sul, tem a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, em que neste há a união aduaneira, já os outros que são inseridos como associados, como o Chile, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela não tem a TEC.

A União Europeia, é a única que adotou a união de política monetária, em 27 países membros do bloco dentro de um mesmo continente, que são os seguintes países: República Tcheca, Bélgica, Suécia, Portugal, Lituânia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Áustria, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda,Croácia, Hungria, Irlanda, , Letónia, Luxemburgo, Alemanha, Malta, Bulgária, Polônia, Dinamarca,  Itália, Romênia e Chipre.

Tem a APEC, permite uma zona livre de comércio entre dois continentes entre a Ásia e do Pacífico, com 21 países membros.

Por fim o SADC – África Meridional para o Desenvolvimento, com 14 países envolvidos no livre comércio.