Cronologia do Dólar: entenda a situação da moeda estadunidense – ESTOA

Cronologia do Dólar: entenda a situação da moeda estadunidense

Nesta semana o dólar apresentou um cenário de variação e instabilidade, onde a queda, foi um parâmetro


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A partir do cenário de guerra estabelecido pela Rússia e pela Ucrânia, junto a questões internas, a cronologia do dólar vem enfrentando um período intenso de queda, tendo estimativas do mercado financeiro no mês de janeiro deste ano para que a taxa de câmbio atingisse um valor de R$ 5,60 ao término de 2022. Eleições, guerra e juros nos EUA são fatores de pressão.

Um dos fatores essenciais para a queda do dólar deu-se a partir do interesse dos títulos públicos, em um contexto em que o Brasil sempre foi visto por investidores como um âmbito atrativo para ganhos financeiros. 


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Guerra afetou a cronologia do dólar

Além disso, o confronto que atualmente ocorre na Ucrânia foi também fundamental para a presente circunstância, uma vez que, diante disso, as altas taxas de inflação são as maiores em décadas. 

A moeda estadunidense está abaixo do “normal”, pois o aumento contínuo e generalizado dos preços em uma economia estão ligados a toda inconsistência deste cenário. 

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O fato dos bancos centrais de países desenvolvidos terem suas taxas de juros demasiadamente baixas, efetivaram o pressionamento dos ganhos do investidor financeiro internacional, que por resultado procura ambientes como o Brasil para multiplicar o seu capital.

Cronologia do Dólar: entenda a situação da moeda estadunidense
Dólar/Fonte: Isto é Dinheiro

Ademais, a busca por títulos brasileiros de renda fixa brasileira não é o único motivo para a perspectiva de instabilidade do dólar, uma das parcelas da quantia dos investidores tem sido encaminhada para a parte produtiva, e a outra, para os demais investimentos financeiros, como ações. 

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Também impactaram na cronologia do dólar

A questão da pandemia, da vacinação e dos números de contaminação e mortes dos últimos anos, tornou os índices brasileiros mais baratos se comparado ao resto do mundo. Logo, a má administração e controle acerca da pandemia no país resultou na queda do preço das ações em um valor bem maior do que realmente deveria ter sido.

Vários fundamentos trouxeram o dólar à presente situação, motivos esses que trouxeram quedas relevantes nos preços de diversos ativos nacionais.

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Cronologia do dólar em baixa nesta semana 

Segunda-feira, 21 de março    

A partir do auxílio das commodities e dos juros altos, o primeiro dia útil da semana teve início com o dólar fechando abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde o mês de junho de 2021. Com isso, a bolsa de valores pôde retomar as perdas recentes e superar os 116 mil pontos. Sendo assim, o dólar comercial foi vendido no valor de R$ 4,945, junto a uma queda de R$ 0,071 (1,42%). 

A cotação pela manhã esteve bem estável, todavia passou a cair ao marco que o mercado norte-americano iniciou suas negociações. Por volta das 12h20, o dólar chegou a R$ 4,93. Já o índice do Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 116.154 pontos, com alta de 0,73%.   

Terça-feira, 22 de março

Na sequência, o dólar enfrentou o quinto dia seguido de queda, agora, em um valor vendido a R$ 4,91, sendo o menor em nove meses. Diante disso, a bolsa de valores também conquistou a quinta alta consecutiva, tendo atingido o maior nível em cerca de sete anos. 

O dólar comercial encerrou o segundo dia útil da semana com uma queda de R$ 0,029 (-0,59%), permanecendo estável durante bastante tempo da sessão, mas firmou-se durante a tarde, até fechar próxima das mínimas do dia. Bem como, o Ibovespa, da B3, teve seu fechamento em 117.272 pontos, com uma alta de 0,96%. 

Quarta-feira, 23 de março

Na quarta-feira, o processo de queda permaneceu. Após uma baixa de 13% no ano, o dólar apresenta o menor valor desde o começo da pandemia, com a bolsa de valores brasileira seguindo em alta. Sendo assim, a cotação do dólar comercial caiu neste dia para R$ 4,84. E a bolsa de valores brasileira fechou em alta.

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Dólar/Fonte: EBC

Quinta-feira, 24 de março 

No dia seguinte, 24 de março, novamente o dólar estava abaixo do valor do dia anterior, renovando o menor patamar desde 13 de março de 2020. A queda correspondeu a 0,25%, cotada a R$ 4,8319. A quinta-feira tornou-se o sétimo dia seguido de baixa e renovação da menor quantia desde o início da pandemia. 

Na mínima da sessão, o dólar chegou a R$ 4,7655. A partir do resultado do dia, passou a  acumular uma queda de 3,66% na semana, 6,29% no mês e 13,33% no ano. Já a bolsa, eventualmente permanece em alta, com avanço de 1,36% aos 119.053 pontos, sendo a maior posição de fechamento desde setembro de 2021. 

Sexta-feira, 25 de março

Hoje, o dólar chegou ao marco de R$ 4,74 (-1,87%). Se continuar nessa tendência, o dólar possuirá um potencial de registro da quarta desvalorização semanal seguida, a décima do ano, em virtude ao constante fluxo de investimentos estrangeiros para o Brasil, que oferece uma taxa de juros estimável. 

Como também, após sete altas seguidas, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, da B3, apresentou resultados correspondentes a uma alta de 0,02%, fechando o dia em 119.081 pontos.