Bilionário mexicano declara que 60% de sua fortuna está em Bitcoin

O bilionário mexicano Ricardo Salinas Pliego falou sobre Bitcoin durante o painel “Billionaire Capital Allocators” no segundo dia da conferência de Bitcoin 2022 em Miami, considerada a maior do mundo.

Pliego é o fundador e presidente do conglomerado mexicano Grupo Salinas. Atualmente, é a terceira pessoa mais rica do México e, segundo a Forbes, a 158ª pessoa mais rica do mundo. Seu patrimônio líquido está estimado em US$ 12,7 bilhões.

Em sua fala, Salinas começou dizendo que tem um “grande rancor” contra a moeda fiduciária. Além disso, explicou que tinha experiência pessoal com hiperinflação no México.

Em seguida, ele alertou os participantes da conferência que infelizmente hoje parece que a hiperinflação também pode chegar aos EUA, com o valor do dólar caindo para 1/100 do que era em seis anos. Por isso, ele disse que está pedindo às pessoas que economizem em Bitcoin e não em moeda fiduciária.

Bitcoin sim moeda fiduciária não

Pouco depois da fala de Salina, no mesmo painel, Dan Tapiero disse que os “alocadores tradicionais de ativos” (como gestores de fundos de pensão) têm 60% de exposição em ações e 40% em títulos.

Depois da fala de Tapiero, o mexicano voltou disse que além da moeda fiduciária ele odeia o mercado de ações.

“Sei com certeza que alguns de vocês estão contando com suas aposentadorias, isso é muito perigoso. O problema é que esse investimento em títulos é um investimento terrível. Eu tenho a carteira líquida. Eu tenho 60% em ações de Bitcoin e, em seguida, 40% em ações de ativos tangíveis, como petróleo e gás e mineradoras de ouro”, afirmou.

Bilionário mexicano

Salinas é um bilionário mexicano e um antigo defensor do Bitcoin. Em 17 de novembro de 2020, ele recomendou o livro “The Bitcoin Standard” de Saifedean Ammous no Twitter. Na ocasião, ele disse se tratar do melhor e mais importante livro para entender a criptomoeda.

Embora o Bitcoin tenha inicialmente chamado a atenção de Salinas como um “veículo de pagamento”, ele percebeu mais tarde que “é seu status como reserva de valor que realmente o torna valioso”.