Venda da unidade móvel da Oi (OIBR3) deve ser concluída em 20 de abril    – ESTOA

Venda da unidade móvel da Oi (OIBR3) deve ser concluída em 20 de abril   

O processo de venda da companhia à suas concorrentes deve ser finalizada nesta data, dando início também a um processo de OPA.


Advertisement


Advertisement


A companhia de telecomunicações Oi divulgou nesta quarta-feira (4) que a venda de sua unidade móvel deverá ser concluída no dia 20 de abril. Dessa forma, será concluída a venda de suas operações.

Após terminar as transações envolvendo seus ativos, a finalização do fechamento de suas ações deverá ocorrer às 17 horas (Horário de Nova Iorque) do dia 20 de abril.

Venda de suas ações

Após anunciar o fim de suas operações, a empresa focada em telecomunicação vem passando por um processo de venda de suas ações.

Advertisement


Dessa forma, o primeiro passo dado foi a venda de seu UPI de Ativos móveis. Essa transação movimentou cerca de R$ 16,5 Bilhões de reais, em dezembro de 2020.

Nessa época, um consórcio que unia a Vivo, Tim e Claro adquiriu o ativo, fazendo com que parte de sua operação fosse encerrada.

Advertisement


Tim, Vivo e Claro/Fonte: Tudo celular

O leilão para adquirir os ativos da Oi contou apenas com o lance do conglomerado, que adquiriu a companhia sem muitos problemas.

No entanto, a companhia declarou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a venda está prevista para ser concluída no dia 20 de abril. A empresa confirmou, ainda, que vai iniciar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) de suas Notes.

Advertisement


Foi dito que eles contarão com garantia sênior e com um prazo de validade até o ano de 2026.

Essa medida vai servir para que parte de sua dívida seja quitada. É esperado que a quantia a ser comprada seja de US$ 880 milhões de dólares, o que representa cerca de R$ 4 bilhões de reais.

Advertisement


De qualquer modo, ainda foi informado que houve uma troca entre as notificações das duas partes, que concordaram o cumprimento ou dispensa de todas as condições prévias.


Recuperação Judicial da Oi

No ano de 2021, foi acordada a data final para a conclusão do plano de recuperação judicial da companhia de telecomunicações Oi.

A data prevista para a conclusão do processo era em outubro de 2021. Porém, após alterações no plano, ela foi prorrogada para o dia 31 de março deste ano. No entanto, essa data deve ser postergada novamente em até 60 dias.

Esse adiamento foi estabelecido pelo Juiz Fernando Viana, que decidiu que o setor responsável pela área judicial da companhia deveria apresentar um novo Quadro Geral de Credores (QGC).

Fernando Viana/Fonte: Tele Síntese

A apresentação deste documento é vital para a conclusão deste processo, e vai indicar quantos pedidos foram julgados até o momento.

O juiz afirmou no documento que “Estabeleço, em razão da magnitude do processo, que o QGC deverá ser juntado no prazo de até 60 dias. (…) embora o encerramento da recuperação judicial não esteja condicionado à consolidação do citado QGC, é imperiosa sua prévia apresentação pelo Administrador Judicial, para fins de homologação por este Juízo quando da sentença de encerramento da presente recuperação”.

Esse processo teve início no ano de 2016, quando a companhia se viu inserida em dívidas de R$ 65 bilhões de reais.

Ela era devente de cerca de 55 mil credores, o que caracteriza a complexidade do seu caso. Inicialmente, algumas medidas eram previstas para dar fim ao plano. Porém, com o passar do tempo, alterações foram feitas para fazer com que sua recuperação judicial fosse concluída.


Dentre as modificações, estavam a inclusão de novos ativos para a venda, o adiamento dos prazos e descontos em seus pagamentos aos credores.

A operação dos números que compunham o leque da empresa de telecomunicações foi dividida entre as suas compradoras, dividindo-se entre regiões. Elas foram obrigadas a oferecer planos de valores semelhantes aos antigos clientes da Oi.

Dessa forma, nos próximos dias é possível ver um fim às operações que envolvem a venda da Oi, que protagonizou o maior processo de recuperação judicial da história do Brasil.