Ações da Oi (OIBR3) terminam manhã em alta – ESTOA

Ações da Oi (OIBR3) terminam manhã em alta


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A companhia de telecomunicações Oi registrou nesta quinta-feira (14) uma alta na precificação de seus ativos. Os preços de suas ações cresceram, até o final desta manhã, cerca de 5,06%, fazendo com que o preço fosse fechado, às 15:20 horas (horário de Brasília), em R$ 0,85.

O estabelecimento de uma data para a conclusão das transações refletiram um efeito positivo sobre as ações da companhia, que rendeu aos seus acionistas uma parcela de lucro.

Motivo da alta nas ações

Nesta terça-feira (13) a companhia divulgou que uma data final para as operações que circulam a sua venda foi estabelecida.

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Além da alta de 5,06% em seus papéis ordinários, foi registrado um crescimento de 3,62% em suas ações preferenciais (OIBR4), que fecharam às 15:20 horas (horário de Brasília) em um preço de R$ 1,43 reais.

Dessa forma, a alta nos preços de seus ativos se tornou consequente. Apesar de ser protagonista neste processo e se beneficiar com a venda, uma das companhias que mais vai obter lucro é a TIM.

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Ações da Oi (OIBR3) terminam manhã em alta
Logo da TIM/Fonte: TechMundo

A TIM foi responsável pela aquisição de cerca de 40% dos planos clientes, 54% das frequências de rádio e 49% dos sites da Oi.

Esse leilão vem sendo discutido desde dezembro de 2020, sendo aprovado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) apenas em fevereiro deste ano. Isso fez com que, durante esse tempo, as ações sofressem várias variações em sua precificação.

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Essa é apenas mais uma da série de variações que as ações da companhia vem tendo. No dia anterior à decisão do Cade, que ocorreu no dia 9 de fevereiro deste ano, foi registrada uma alta de 10% em seus papéis.

No entanto, no período de sete dias após a decisão, foi registrada uma queda de, aproximadamente, 13% em seus ativos.

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Dessa forma, é esperado um fim aos eventos que iniciaram toda essa situação.

A empresa, no entanto, não permaneceu parada. Hoje foram feitas negociações acerca do seu seviços de fibra ótica com a BTG Pactual, que já teve o aval da ANATEL para acontecer.

Recuperação judicial da Oi

O processo de recuperação judicial da empresa de telecomunicações vem sendo realizado desde 2016. O plano que está próximo de completar 6 anos de existência tem como prioridade dar fim a uma dívida bilionária da companhia.

A quantia se aproxima dos R$ 65 bilhões de reais, e é dividida entre cerca de 55 mil credores. Dessa forma, por meio de renegociações, venda de ativos e de parte de sua operação, foram feitas tentativas para que a quantia devente fosse paga.

Ações da Oi (OIBR3) terminam manhã em alta
Ilustração renegociação/Fonte: Núcleo de Acesso ao Crédito

O processo, porém, sofreu uma série de alterações e adiamentos, o que resultou na venda completa da companhia. O prazo para a conclusão da operação se dava no dia 31 de março, mas foi postergada em até 60 dias.

A data de conclusão, no entanto, será no dia 20 de abril. Nesta data, 90% dos R$ 15,75 bilhões de reais prometidos à empresa de telecomunicações referentes ao seu serviço de rede móvel serão pagos.

A quantidade restante será repassada por meio de uma conta destinada ao pagamento de reajustes.

Esse processo ficou conhecido como o maior plano de recuperação judicial que já ocorreu no Brasil, evento que dá palco a aquisição da Oi pelo consórcio formado pela TIM, Vivo e Claro, que não encontraram dificuldade em ganhar a disputa.


Contando com um único lance, a aquisição se fez de forma rápida, fazendo com que apenas a data final para a aquisição precisasse ser estabelecida.

Dessa forma, a valorização em seus ativos representa uma janela esperançosa para o andamento de sua recuperação judicial.

Por meio da venda de suas ações e operações e da renegociação de suas dívidas, é possível prever um cenário positivo para a companhia que, atualmente, está focada na negociação do seu serviço de fibra ótica com a BTG Pactual.