Vendas do Carrefour (CRFB3) sobem no primeiro trimestre do ano – ESTOA

Vendas do Carrefour (CRFB3) sobem no primeiro trimestre do ano

Nesse período de crescimento foram registrados R$ 20,8 bilhões em vendas brutas, representando alta em suas operações.


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A rede de varejo Carrefour divulgou nesta terça-feira (19) uma alta em suas vendas no primeiro trimestre de 2022 (1T22). Esse crescimento foi de 14,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, movimentando R$ 20,8 bilhões de reais em suas operações.

Um dos principais fatores que influenciaram na alta em suas vendas foi o aumento na procura por produtos da categoria alimentar.

Aumento nas vendas

O crescimento de 14,5% foi dividido entre diferentes áreas de operação da empresa. Dessa forma, os avanços nas vendas em mesmas lojas (chamado de LFL) foram de 8,5%, representando um incremento de 7,5% sem gasolina.

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Já no caso do Atacadão, o crescimento chegou a ser 9,2% maior em comparação ao 1T21 e 20,8% em comparação ao 1T19.

O âmbito digital foi, de longe, o setor que apresentou as maiores altas. Nesse tipo de canal, foi registrado um crescimento de 2,5 vezes. 

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Isso fez com que o GMV da empresa subisse 50,8% em comparação ao primeiro trimestre de 2021. Se comparado ao quarto trimestre do ano passado, essa diferença é de 10,4%.

O setor varejista da companhia também chegou a apresentar altas. Nessa área, foi registrada uma taxa de crescimento de 7%.

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Representação de lucro/Fonte: Disque Camisetas

A companhia afirmou que a principal razão é a alta na procura por mercadorias do setor alimentício. Dessa forma, o Carrefour destacou o “sólido crescimento observado na categoria alimentar em todos os segmentos”.

A varejista afirmou, ainda, que esse desempenho foi amplamente causado pelos cartões de crédito da companhia, que aumentaram em 7,8%, e pelo atacadão, que registrou uma alta de 15%.

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Sua fatia de mercado também aumentou ligeiramente. Dessa forma, essa taxa aumentou em 1%.


O Cross-selling e os novos produtos, por sua vez, contribuíram em 38,2%.

Essas informações foram destacadas pela rede, que disse que o “desempenho foi impulsionado pelos cartões de crédito Carrefour e Atacadão. O desempenho também foi positivo em cross-sell e novos produtos, que contribuíram com 38,2%, beneficiados pela aceleração dos empréstimos pessoais”.

A empresa divulgou, ainda, uma alta no Banco Carrefour, que é responsável pelo gerenciamento dos cartões de crédito do grupo.

Sede Banco Carrefour/Fonte: Abc do Abc

Seu faturamento se deu em R$ 12 bilhões de reais no 1T22, apresentando um crescimento de 10,6% em comparação ao ano passado.

O Carrefour, no entanto, não foi a única varejista do setor alimentício a apresentar altas em suas operações. 

O Assaí (ASAI3), por exemplo, demonstrou um número recorde de vendas no primeiro trimestre. A alta, por sua vez, foi de 21,1%. 

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) também aumentou suas vendas nesse período do ano. Embora ligeira, a alta foi de 2,2%

Abertura de novas lojas

Dentre os diversos fatores que contribuíram para o crescimento, está a alta da procura nos produtos relacionados ao setor de alimentos. Isso ocorreu em ambos os canais digital e físico da varejista, abrindo diversas portas ao grupo.

Dessa forma, é possível ver resultados dessa expansão nas filiais da companhia. No primeiro trimestre deste ano, é possível identificar 252 lojas pertencentes ao grupo.


O Atacadão (Rede que o grupo adquiriu em meados de 2007) foi responsável pela abertura de 37 lojas e 3 atacados entre os períodos de 2021 e 2022.

Loja Atacadão/Fonte: Diário de Pernambuco

Existem, ainda, mais 7 lojas a serem inauguradas pelo Carrefour. Esse processo deve ocorrer ao longo do ano.

Ações da Carrefour

Apesar de registrar altas para o começo deste ano, as ações da varejista demonstraram um leve declínio em sua precificação.

Dessa forma, às 15:00 horas (Horário de Brasília), elas chegaram a ter uma queda de 1,04%, o que levou seu preço aos R$ 21,83 reais.

Dessa forma, no período de 12 meses, a empresa acumulou uma queda de 4,80% em seus preços.

A queda na precificação dessa e de outras varejistas pode ser atribuída ao difícil cenário da economia, onde as taxas de juros e inflação (medida pelo IBGE) estão em constante crescimento.

Isso faz com que a visão seja pessimista para o futuro, neste quesito.