Nubank (NUBR33) assina contrato milionário com Anitta
O acordo é estimado em R$ 36 milhões, e tem a duração de cinco anos
Nesta quinta-feira (28) foi divulgado que a produtora da Anitta, a Rodamoinho, foi responsável por firmar um acordo milionário com o Nubank (NUBR33).
O contrato, por sua vez, envolve uma quantia de R$ 36 milhões e possui um prazo de cinco anos. Ele envolve a concessão de direitos autorais, e foi estabelecido com o objetivo de promover serviços de marketing envolvendo as duas partes.
Anitta e a Nubank (NUBR33)
Após ser indicada como um membro do conselho administrativo do Nubank (NUBR33), em junho de 2021, a cantora firmou o contrato de marketing.
Além do acordo assinado, a companhia também divulgou um formulário de referência envolvendo os oito membros do seu conselho.
Dessa maneira, foi dito que, ao todo, eles receberão uma uma quantia de R$ 11,172 milhões apenas neste ano.
A quantia é dividida entre R$ 10,902 milhões provindos de ações, e R$ 269,815 mil nos chamados pró-labore, isto é, a remuneração de sócios da empresa.
Então, além de ser elegível à uma parte do lucro destinado aos membros do conselho, ela também será remunerada com base no mais novo acordo firmado.
A artista foi indicada como uma dos oito conselheiros administrativos, medida que gerou feedback negativo em alguns de seus usuários. A Nubank, no entanto, afirmou que a artista não seria apenas uma garota-propaganda para a marca, destacando as vantagens que a Anitta poderia trazer à companhia.
É dito que essa medida foi adotada para promover a diversidade dentro do quadro de administração da companhia. Ela, ainda, participa de reuniões trimestrais com outros conselheiros.
David Vélez, um dos fundadores do Nubank, afirmou que “o conselho é o órgão mais importante de qualquer organização. E uma das coisas que mais me incomodava em 2019 e 2020 era que nós tínhamos um conselho muito homogêneo. Eram muitos homens brancos, muitos deles brancos americanos, que nem entendiam quem era o nosso consumidor”.
O executivo afirmou, ainda, que faltava diversidade e o maior conhecimento sobre os clientes, criando, desta forma, um “choque de diversidade no conselho administrativo”, e que a Anitta desempenhou uma função primordial na estreia da companhia na Bolsa de Valores brasileira, a B3.
Nubank no primeiro trimestre
A companhia, passa por uma melhora no seu quadro de inadimplentes, problema que vem assolando a fintech há algum tempo.
Nos primeiros quatro meses deste ano, foi identificada uma melhora na taxa de inadimplência da companhia, que permaneceu acima da média das instituições financeiras do Brasil.
O Nubank registrou, no quarto trimestre de 2021, uma taxa de 6,1%. Já no primeiro trimestre deste ano, esse índice foi de 3,5%, além de apresentar uma valutation positiva.
Além disso, a instituição financeira previu um pacote de R$ 815 milhões em repasse aos executivos. Esse valor chocou o mercado na última terça-feira (26) por conta do seu valor, representando uma alta de 4,5 vezes em relação à quantia total do ano passado, que era de R$ 185 milhões.
A companhia prevê, ainda, um preço alvo de US$ 11,50 no período de um ano. Atualmente, as ações são negociadas na Bolsa NYSE a um preço de US$ 6,30.
Ações da startup
De qualquer maneira, é possível identificar uma recorrente queda na precificação dos ativos da instituição financeira.
O Nubank, no dia de hoje, atingiu às 16:02 horas (Horário de Brasília) um preço de R$ 5,21. Isso representa uma desvalorização de 0,76%.
No entanto, se um período de 30 dias for considerado, a soma da queda em seus valores é de 20,40%. Se analisados os preços em 12 meses, essa quantia é ainda maior, representando uma queda de 48,31%.
Apesar de não haver um motivo em específico para a queda em sua precificação, são notáveis os desafios da instituição em manter seus títulos de pé.