População ocupada recua em 472 mil pessoas
O Brasil registrou o fechamento de 472 mil vagas da população no mercado de trabalho em apenas um trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população ocupada alcançou de 95,275 milhões de pessoas no trimestre encerrado em março de 2022. Em um ano, mais 8,193 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.
Já a população desocupada diminuiu em 62 mil pessoas em um trimestre, totalizando 11,949 milhões de desempregados no trimestre até março. Em um ano, 3,308 milhões deixaram o desemprego.
A população inativa somou 65,454 milhões de pessoas no trimestre encerrado em março, 929 mil a mais que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 3,292 milhões de pessoas.
O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – subiu de 55,6% no trimestre encerrado em dezembro de 2021 para 55,2% no trimestre até março de 2022. No trimestre terminado em março de 2021, o nível da ocupação era de 50,9%.
Desalento da população
O País registrou 4,594 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em março, segundo os dados da Pnad Contínua divulgados nesta sexta-feira.
O resultado significa 195 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2021, um recuo de 4,1%. Em um ano, 1,326 milhão de pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 22,4%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
*Com Estadão Conteúdo.