FPSO Guanabara inicia produção de petróleo e gás natural – ESTOA

FPSO Guanabara inicia produção de petróleo e gás natural


Advertisement


Advertisement


A Petrobras informa que iniciou no último sábado (30) a produção de petróleo e gás natural por meio do FPSO Guanabara, primeiro sistema de produção definitivo instalado no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos.

Capacidade de processamento da FPSO Guanabara

A plataforma, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás), tem capacidade de processar até 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m3 de gás, o que representa 6% da produção operada pela Petrobras, contribuindo para o crescimento previsto da produção da companhia.

Segundo a companhia, Mero é o terceiro maior campo de petróleo do pré-sal (atrás apenas de Búzios e Tupi).

Advertisement


A plataforma chegou ao campo de Mero no fim de janeiro de 2022. Neste período, foi conectada a poços e equipamentos submarinos, e passou pelos testes finais antes de dar início à produção.

Na primeira onda serão interligados seis poços produtores e sete injetores ao FPSO. A previsão é que a plataforma atinja o pico de produção até o final de 2022.

Advertisement


Construída e operada pela Modec, a unidade está localizada a mais de 150 km da costa do Estado do Rio de Janeiro em profundidade d’água que chega a 1.930 metros.


Advertisement


Sistema de reinjeção

O FPSO Guanabara conta com sistemas de reinjeção do gás, em que a produção de gás com teor de 45% de dióxido de carbono (CO2), após consumo próprio no FPSO, será toda reinjetada na jazida visando a manutenção de pressão e a melhora na recuperação de petróleo, além de reduzir o lançamento de CO2 na atmosfera.

A reinjeção de gás será feita de forma alternada com a injeção de água (Water Alternating Gas – WAG).

Advertisement


De acordo com a Petrobras, o campo de Mero também está desenvolvendo uma tecnologia inédita de separação ainda no leito marinho, do gás rico em CO2 do petróleo, para sua reinjeção a partir do leito marinho, reduzindo a quantidade de gás que chega ao FPSO, aumentando assim a disponibilidade do FPSO ao óleo e a eficiência do projeto.

“O projeto de Mero 1 é parte de um dos mais robustos programas de captura, uso e armazenamento geológico de CO2 do mundo – chamado CCUS. Essas iniciativas estão alinhadas ao compromisso da Petrobras de redução de 32% na intensidade de carbono na área de Exploração e Produção até 2025”, diz a empresa.

*Com Estadão Conteúdo.