Startup Pomelo expande sua atuação na América Latina – ESTOA

Startup Pomelo expande sua atuação na América Latina

Após anunciar sua estreia na Colômbia, a Fintech busca ampliar sua presença na América Latina


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A Pomelo, uma Fintech destinada à Fintechs, anunciou que fará sua estréia na Colômbia, sendo o quarto país em que a startup atua na área, prestando serviços tecnológicos na área financeira.

Fundada na Argentina por executivos do Mercado Pago, Mastercard e Naranja X, a companhia prevê prestar seus serviços, e lançar cartões “muito mais rápido” em toda a América Latina.

Pomelo na Colômbia

Após a sua criação, em março de 2021, a startup ampliou sua atuação entre países da América Latina, chegando atualmente na Colômbia.

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A companhia vai, nas próximas semanas, realizar o go live, evento que vai envolver seus primeiros clientes no país. Segundo seus fundadores, a Colômbia é uma nação que possui grande potencial para a startup.

Por contar com uma série de startups, o país, segundo o CEO da Pomelo, Gastón Irigoyen, pode se tornar a 3ª força na América Latina, com um poder de mercado similar ao do Brasil e do México.

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O objetivo da Pomelo nessa expansão, é aumentar sua clientela. Até o final de 2022, a companhia prevê trabalhar com cerca de 50 clientes. Atualmente, esse número é de 35 clientes.

Logo da Pomelo/Fonte: NeoFeed

Seu mercado, segundo o executivo, já está ultrapassando a Argentina, o que rende boas expectativas para a Fintech. Além disso, apenas 5% da força de atuação da Pomelo atua na frente colombiana, o que deve aumentar após sua estréia.

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A base de colaboradores da startup também tem crescido desde sua estréia. No final do ano passado, a fintech buscava expandir esse número para 150 funcionários. Atualmente, no entanto, a Pomelo conta com cerca de 280 colaboradores.

Quando estreou no Brasil, a companhia contava com 50 dos 100 funcionários inteiramente dedicados ao mercado brasileiro. Sua extensão para o país representou uma parte importante em seu processo de crescimento.

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Ainda em 2021, a Fintech contou com o investimento de R$ 190 milhões para a estruturalização de suas atividades no Brasil e no México. Parte do valor arrecadado também foi utilizado para sua expansão na Argentina.

A quantia contou com a colaboração dos principais VCs (Venture Capitals), como o Box Group, Index Ventures, QUED, SciFI e Greyhound, sendo liderados pela Tiger Global.

Segundo Irigoyen, “Nosso objetivo na Pomelo é fazer com que a América Latina se pareça com a Europa, o que significa que vamos ajudar nossos parceiros a desbloquear vários mercados em um curto período de tempo, permitindo que eles escalem seus negócios em vez de se preocupar com regulamentações, dezenas de contratos e integrações de backend”.

A Pomelo prevê, ainda, sua expansão para o Peru e o Chile.

Como a startup surgiu

No início, a companhia era focada em fornecer serviços para que as pessoas pudessem construir suas próprias Fintechs, empresas que integram os serviços financeiros à tecnologia.

A ideia surgiu de uma necessidade enfrentada por seus criadores nas Fintechs onde atuavam. No caso da Naranja X, o prazo para lançar um cartão foi de 15 meses. Na Mastercard, por sua vez, o prazo também era de cerca de 12 meses.

Sede da Mastercard/Fonte: IT Forum

Então, após amadurecer a ideia, seus fundadores começaram a procurar investidores para dar início ao projeto.

Após iniciar suas operações em sua terra-natal, na Argentina, a companhia estreou, simultaneamente, no México e no Brasil.

No início, a Pomelo contava com um Seed Round (Capital semente) de US$ 10 milhões (R$ 51 milhões), arrecadando mais US$ 35 milhões (R$ 179 milhões) 5 meses após a rodada inicial.

O CEO da Tiger Global, que liderou a segunda rodada, John Curtius, “Estamos entusiasmados (Tiger Global) com a parceria com a Pomelo devido a sua perspectiva única sobre a América Latina, sua visão para uma nova infraestrutura regional de fintech e uma equipe forte capaz de executar com os mais altos padrões”

A companhia fará, ainda, um pedido ao Banco Central, para que de fato se torne uma Instituição de Pagamento (IP). Por meio de uma parceria com a Mastercard, ela também emite cartões pré-pagos, de débito e crédito.