Bitcoin tem mais um dia de alta. ETH, SOL, BNB e Cardano registram lucros de até 3%. Confira os preços das criptomoedas hoje
A terça-feira (17) começou com uma nova onda de alta entre as principais criptomoedas. Por volta das 9h, moedas como Bitcoin, Ethereum, Solana, Polkadot e Avalanche operavam com saldos positivos. De acordo com a CoinGecko, muitas já se recuperavam das baixas da semana passada.
O Bitcoin, por exemplo, maior criptomoeda em capitalização, voltou a subir 1,3% nas últimas 24 horas. O preço atual do BTC é de US$ 30.435, cerca de 0,5% acima do valor praticado na última semana. No entanto, o BTC ainda segue com um valor 55% menor que seu ATH, registrado em novembro do ano passado.
A Ethereum, segunda maior criptomoeda do mercado e uma das principais no mercado DeFi, registrou uma alta de 2,3% nas últimas 24 horas. O preço atual da ETH é de US$ 2.088, 7% mais baixo que na última semana.
Ainda de acordo com a CoinGecko, as moedas BNB, XRP, Cardano e Solana registraram uma alta média de 2,5% nas últimas 24 horas. As moedas meme, Dogecoin e Shiba Inu, subiram 3% em seu preço.
Nesta semana, investidores têm sido cada vez mais cautelosos em relação à criptomoeda LUNA/UST. A moeda, que colapsou na última semana após uma falha nos algoritmos, voltou a registrar baixas e perder capitalização de mercado. Autoridades de alguns países e investidores ainda esperam ações mais efetivas dos desenvolvedores.
O valor do mercado global de criptomoedas estava sendo negociado em baixa, na marca de US$ 1,29 trilhão, caindo mais de 1% nas últimas 24 horas. No entanto, o volume total de negociação de criptomoedas aumentou mais de 9%, para US$ 85,80 bilhões.
Pequenos investidores perdem confiança nas criptomoedas após crise no mercado
Uma pesquisa da Reuters revelou que pequenos investidores estão com menos confiança no mercado de criptomoedas. A maioria, começou após crise no mercado e falha no projeto LUNA/UST.
O mercado de criptomoedas, conhecido por suas grandes oscilações de preços, caiu na semana passada com grandes retiradas de dinheiro de ativos mais arriscados em meio a preocupações com o aumento da inflação e o aumento das taxas de juros.
O Bitcoin, por exemplo, maior criptomoeda do mundo, caiu para US$ 25.401 na quinta-feira. Este foi o menor valor desde dezembro de 2020. Ele atingiu um recorde de US$ 69.000 em novembro.
Outros tokens pequenos também foram atingidos. Ethereum, o segundo maior token, caindo mais de 15% para o menor nível desde junho. Luna – uma moeda digital amplamente divulgada nas mídias sociais e apoiada por investidores institucionais de criptomoedas – chegou a cair 100%.
Nos últimos dois anos, durante a pandemia do novo Coronavírus, diversas plataformas de negociação de criptomoedas surgiram. Os incentivos para iniciar com pouco investimento, foi o que levou pessoas como Nofe Isah, de 25 anos, a investir em criptomoedas. O jovem nigeriano, entrevistado pela Reuters, perdeu cerca de US$ 5 mil dólares com a crise do mercado.
Plataformas como Robinhood, que tem 23 milhões de clientes em uma variedade de ativos, ajudaram a estimular o investimento no varejo, inclusive em criptomoedas. De acordo com o último relatório de ganhos da empresa, cerca de um quarto das receitas baseadas em transações da Robinhood vieram de criptomoedas no primeiro trimestre deste ano.
Os números gerais de usuários em plataformas de criptomoedas aumentaram. A Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo, teve cerca de 118 milhões de clientes no mês passado, ante 43,4 milhões no primeiro trimestre do ano passado.