Nextron capta R$ 11,5 mi para incentivar o uso da energia solar – ESTOA

Nextron capta R$ 11,5 mi para incentivar o uso da energia solar

A companhia levantou o dinheiro em um aporte realizado pelo Valor Capital Group


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Nesta terça-feira (17), a startup Nextron Energia anunciou a captação de R$ 11,5 milhões por meio de uma rodada seed, contando com a participação de investidores anjo, family offices e o fundo Barn Investimentos.

A rodada foi liderada pela Valor Capital, dando início às operações de seu marketplace focado em energia renovável.

Rodada seed da Nextron

Nesse evento, a companhia arrecadou a quantia de US$ 2,3 milhões, o equivalente a aproximadamente R$ 11,5 milhões. A rodada foi liderada pela Valor Capital, gestora que já havia investido em energia solar antes, beneficiando a Solfácil.

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Dentre seus investidores, também é possível destacar o fundo brasileiro Barn Investimentos. Sendo fundada por Flavio Zaclis, a companhia de venture capital também é conhecida por sua participação em empresas greentechs e agtechs.

A startup se deparou, também, com uma série de investidores anjo, que comporam a quantia em questão. Dentre eles, é possível citar Solomon Hykes, fundador da Docker, Inc.

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A quantia levantada pela rodada será utilizada pela startup para ampliar sua base de colaboradores. Seu objetivo é, até o final do ano, chegar ao número de 50 funcionários em seu time.

Fundadores da Nextron/Fonte: Reprodução

Segundo um de seus fundadores, Roberto G. Hashioka, a companhia vai investir em produto e marketing comercial para massificar seu negócio e aumentar sua captação de clientes. O executivo afirmou, ainda, que “A nossa plataforma irá fomentar o desenvolvimento de novas usinas e a expansão da produção de energias renováveis no Brasil”.

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A startup, focada em energia sustentável, surgiu para democratizar o acesso à energia sustentável em seu marketplace, incentivando o uso de energia solar no país. Por meio de seus serviços, promovidos por seu aplicativo e site, a companhia busca conectar os consumidores de energia residencial e comercial em um único projeto de energia renovável.


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Apesar de estar disponível apenas no Mato Grosso do Sul e no Rio de Janeiro, a startup quer expandir sua área de atuação no Brasil. Segundo Hashioka, o objetivo da Nextron é levar seu modelo de geração para dez Estados até o final de 2022.

Seu outro fundador, Ivo O. Pitanguy, afirmou que “O nosso objetivo é agregar valor à cadeia e facilitar a conexão entre os geradores de energia renovável e os consumidores finais, solucionando uma assimetria de informação entre as pontas”.

Segundo o executivo, a expectativa para a participação de geração distribuída solar no mercado brasileirodeve passar de 5% para 30% em 10 anos. De acordo com seus fundadores, seus clientes podem economizar até 20% nas contas utilizando-se de seu serviço.

Serviços oferecidos pela startup

O investimento para instalar um sistema de energia solar, no Brasil, pode chegar a cerca de R$ 30 mil. Por conta disso, após passar por um período de 8 meses em desenvolvimento, a companhia desenvolveu uma plataforma de energia solar por assinatura. 

Sua ideia é, por meio de seus canais digitais, estabelecer um serviço que atenda o consumidor de energia doméstica por meio de assinaturas, e o consumidor de energia comercial, em empresas e fábricas.


Se dispondo de duas usinas fotovoltaicas, uma no Rio de Janeiro e outra no Mato Grosso do Sul, a companhia gera energia solar e a distribui aos seus clientes, que passarão a pagar suas contas de luz por meio de sua plataforma.

Segundo a companhia, o período de secas tem um grande impacto no preço da energia no Brasil, que começa a utilizar as termelétricas como alternativas às convencionais hidroelétricas.

Segundo o relatório de 2020 do Ministério de Minas e Energia em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética, cerca de 65,2% da energia gerada no Brasil vem de hidroelétricas.

Termoelétrica/Fonte: Esfera Energia

No entanto, por gerar energia a partir da queima de carvão, as termelétricas tendem a ser extremamente poluentes. Dessa maneira, a startup surge para diversificar a geração energética no Brasil, diminuindo as crises em seus preços e ambientais.