Paypal (PYPL34) pretende adotar interações com criptoativos – ESTOA

Paypal (PYPL34) pretende adotar interações com criptoativos

A companhia anunciou que quer integrar todas as interações possíveis com criptomoedas e blockchain


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A companhia de pagamentos PayPal (PYPL34) confirmou nesta segunda-feira (23) que possui planos para integrar todas as interações possíveis com criptoativos.

Isso ocorreu durante o primeiro dia do Fórum Econômico Mundial (WEF), realizado na Suíça, deixando evidentes os planos da empresa de pagamentos em integrar as criptomoedas em seus serviços.

Criptomoedas

Durante o primeiro dia do WEF, o vice-presidente do Paypal, Richard Nash, afirmou que a companhia tem planos para conquistar o território dos ativos digitais, ampliando sua área de atuação no âmbito.

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Apesar de aceitar moedas virtuais na plataforma, seus planos são, segundo o executivo, de oferecer todas as interações possíveis em ativos digitais, integrando serviços relacionados à criptomoedas, tecnologia blockchain e moedas digitais dos Bancos Centrais, conhecidas como CBDCs.

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Segundo Nash, “Procuramos trabalhar com outras pessoas para abraçar tudo o que pudermos, sejam as moedas que temos hoje nas carteiras digitais do PayPal, moedas digitais privadas ou CBDCs no futuro”.

Paypal revela planos para integração com criptoativos/Fonte: Programadores Brasil

O executivo afirmou, ainda, que a companhia anda com cuidado em relação ao escudo cripto com relação a compras e posses de certas jurisdições. “Procurando trabalhar com outras pessoas para abraçar tudo o que pudermos, sejam as moedas que temos hoje nas carteiras digitais do PayPal, moedas digitais privadas ou CBDCs no futuro.”, ressaltou.

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Apesar de confirmar a integração com ativos digitais apenas neste ano, a companhia já possui um passado envolvendo esse tipo de moeda. No ano de 2020, a companhia havia disponibilizado a compra e venda de bitcoin nos Estados Unidos.

Além disso, em novembro de 2019, o CEO do Paypal, Dan Schulman, afirmou que o bitcoin era o único tipo de moeda digital que possuía. Atualmente, Nash confirmou que gosta de experimentar os serviços da empresa, dando a entender que também é detentor de ativos digitais.

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Schulman comentou, na época, sobre a integração de criptomoedas ao Paypal. “À medida que o uso de pagamentos e moedas digitais se acelera, a introdução do Checkout with Crypto é a continuidade de nosso trabalho de impulsionar a adoção de criptomoedas, enquanto oferecemos aos clientes do PayPal escolha e flexibilidade nas formas de pagamento”, afirmou o executivo.

Após a fala do vice-presidente durante o primeiro dia da WEF, as ações do PayPal apresentaram uma queda durante o dia de hoje. Desta maneira, seus ativos somaram às 16:25 horas (Horário de Brasília) uma queda de 0,66%, atingindo os R$ 9,43.

Desde a abertura de seu capital na Bolsa B3, é possível identificar uma queda de 9,24%. No entanto, se um período de 12 meses for analisado, essa queda atingiu os -71,63%.

Queda de ações/Fonte: Reprodução

Em abril, a companhia já havia se pronunciado sobre a utilização de criptomoedas em seus serviços. Para o vice-presidente sênior de blockchain, criptomoedas e moedas digitais da plataforma de pagamentos, José Fernandez da Ponte, essa é uma das maiores promessas do mundo das criptomoedas, e que estaríamos nos aproximando de uma combinação dessas tecnologias.

No começo do ano, ainda, o Paypal anunciou que estaria estudando a possibilidade do desenvolvimento de sua própria stablecoin. A companhia fez o comunicado após um desenvolvedor identificar traços desse tipo de ativo nos códigos do aplicativo para iPhone.

Falha no Paypal

Recentemente, foi descoberta uma falha de segurança que permite o roubo do dinheiro dos usuários da plataforma de pagamentos. O erro em questão foi descoberto por um pesquisador de segurança, e foi notificado à companhia em outubro do ano passado.

No entanto, a falha permanece sem solução até o dia de hoje. o bug em questão faz com que o usuário seja, inconscientemente, induzido a clicar em elementos que são aparentemente legítimos.

Através disso, invasores podem utilizar-se deste erro no setor de pagamentos para induzirem as vítimas a transferirem dinheiro para contas indesejadas.