Drawdown: Entenda esse conceito
O índice que avalia a variação de ativos
Saber o nível de volatilidade de um ativo é de extrema importância para investidores que visam obter a maior taxa de lucro. Dessa forma, muitas pessoas recorrem a indicadores de volatilidade, e é aí que o índice drawdown entra.
Surgimento do drawdown
O drawdown surgiu de uma constante necessidade que os investidores sentiam. Isso se deu pela extrema capacidade dos ativos, negociados em bolsas como a B3, de mudarem sua precificação.
Apesar de não ter um criador em específico, as plataformas responsáveis pela administração dos ativos se focaram em construir ferramentas e mecanismos que visam nortear as decisões dos acionistas.
Dessa forma ele surgiu, com o objetivo de avaliar as variações históricas dos ativos.
Como o drawdown funciona
Esse índice é utilizado para determinar a taxa de volatilidade histórica de um tipo de investimento. Assim, quanto menor a taxa apresentada pelo drawdown, menor é a chance de sua variação.
O contrário, portanto, também é verdadeiro. Valores elevados deste indicador apontam investimentos com uma estabilidade baixa. Isto é, ativos que possuem uma alta chance de mudar sua precificação.
O valor do drawdown é alcançado ao dividir o valor máximo pelo valor mínimo de um investimento e subtrair um.
Esse tipo de cálculo pode ser incorporado a diversos sites e plataformas, mas sua utilização por parte dos investidores se dá, principalmente, em planilhas.
Ainda é possível, a partir dessa fórmula, determinar o chamado máximo drawdown. Esse índice tem como objetivo identificar os maiores períodos de variação em um gráfico, analisando o intervalo do seu maior pico com o seu maior vale.
O valor do drawdown é alcançado ao dividir o valor máximo pelo valor mínimo de um investimento e subtrair um.
Esse tipo de cálculo pode ser incorporado a diversos sites e plataformas, mas sua utilização por parte dos investidores se dá, principalmente, em planilhas.
Ainda é possível, a partir dessa fórmula, determinar o chamado máximo drawdown. Esse índice tem como objetivo identificar os maiores períodos de variação em um gráfico, analisando o intervalo do seu maior pico com o seu maior vale.
Esse tipo de cálculo se dá ao dividir o valor obtido na diferença entre a máxima e mínima histórica, pela alta histórica.
O resultado, obtido em termos percentuais, indica a quantia da maior queda. Esse índice, porém, não indica quanto tempo um ativo levou para atingi-la.
Desta forma, é possível utilizar os resultados obtidos em comparação a outros ativos, norteando assim a decisão de possíveis acionistas.
Outros índices de volatilidade
No mercado é possível, ainda, encontrar outros índices que se comprometem a avaliar o grau de variação que um investimento pode ter.
Dessa forma, existem várias maneiras de calcular e interpretar o grau de variação dos ativos.
Um dos mais conhecidos é o Average True Range. Ele busca medir o grau de volatilidade médio de uma ação.
Ele foi criado, inicialmente, para analisar as commodities. Esse é um tipo de investimento conhecido pelo seu alto grau de instabilidade.
De qualquer forma, esse método não visa identificar tendências de alta ou queda em seus preços, mas as movimentações mais expressivas neles.
Também é possível citar os Keltner Channels. Esse índice foi criado por Chester Keltner na década de 60, e visa fazer utilizar o preço típico, que é obtido a partir da média aritmética entre o último preço e os preços máximo e mínimo de um ativo.
Dessa forma, é possível analisar a variação dos ativos com base em sinais de força e de compra e venda. Esses sinais podem ser identificados ao analisar o comportamento do preço em relação a duas linhas estipuladas pelo Keltner Channels.
Quando a precificação de um investimento supera uma dessas linhas, é possível constatar um sinal. Se for a superior, isso significa força no poder de compra do mercado. No entanto, se a linha inferior é ultrapassada, o significado é contrário.
Utilização do drawdown
Apesar de ser um importante indicador para o mercado de investimentos, os acionistas ainda devem considerar os períodos em que as variações ocorrem.
Vale lembrar, ainda, que a interpretação por parte do investidor é tão importante quanto se aliar a um indicador como o drawdown.
Por fim, isso também diz respeito ao perfil investidor de alguém. Assim, ao considerar as taxas de volatilidade e a periodicidade delas, é possível encontrar o modelo ideal para cada indivíduo.