Câmbio real: Como interpretar a taxa – ESTOA

Câmbio real: Como interpretar a taxa

Antes de fechar um negócio, seja comercial ou pessoal, é fundamental entender como funciona a taxa de câmbio


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A taxa de câmbio real é o preço da moeda em termos nacionais, considerando a inflação. Dessa forma, é necessário saber a cotação do dólar no dia para saber o quanto terá que pagar pela moeda. 

Como muitas transações hoje em dia são feitas em moedas estrangeiras, principalmente o dólar, o valor em real de determinada transação será feito a partir da taxa de câmbio real

No Brasil, as cotações mais utilizadas são euro e dólar, porém, esse conceito equivale pra qualquer troca entre moedas distintas. 

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Os tipos de taxa de câmbio

Existem três tipos de taxa de câmbio, e são eles : 

  • Nominal 

É a taxa de câmbio mais utilizada pela população mundial, ela representa o valor de custo de uma moeda em relação a outra pertencente a outro país. Então quando vemos que 1 dólar custa 5 reais, estamos lidando com a taxa de câmbio nominal. 

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Esses valores sofrem variações diárias conforme as bolsas de valores ao redor do mundo. 

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  • Real

Essa taxa equivale a taxa nominal, mas levando em consideração as inflações internas e externas. 

Devido a esse motivo  é considerado um índice de poder aquisitivo onde é possível identificar se os produtos estão mais baratos ou mais caros.

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É possível calcular essa taxa através da seguinte fórmula: 

CR = (CN x IE)/ II. 

Considerando que: 

CR = Câmbio real, resultante e valor da taxa. 

CN = Câmbio nominal, representa a moeda de cálculo de base 

IR = Taxa de inflação externa 

II  =    Taxa de inflação interna 

  • Efetivo

Essa taxa é semelhante à anterior, a diferença é que a taxa efetiva leva em consideração o nível de interferência de cada país nos fluxos de transações comerciais na importação e exportação de produtos.

Relação entre o dólar e o real/Fonte: VEJA

Funcionamento

O preço que uma moeda recebe é influenciado por diversos fatores, como a oferta e demanda, a força do dólar se deve ao fato de que as principais transações do mundo são feitas com ela. 

Um exemplo é o petróleo, onde seu preço é feito com base no dólar, por isso quando o real fica mais desvalorizado em relação à moeda americana, o preço dos combustíveis aumenta no Brasil. 

De fato, a relevância do dólar não se deve somente por ser a moeda dos Estados Unidos mas também por outros fatores que alteram seu valor.   

Já o Euro, é utilizado e aceito na maior parte dos países europeus, dessa forma existem grandes transações com a moeda pelo mundo, tornando ela mais cara que o dólar. Já que, quanto maior a oferta sobre uma moeda, menor será sua taxa de câmbio.  

Então quanto mais pessoas quiserem comprar o euro e quanto menos dele estiver em circulação em determinado país, mais caro ele fica. 


Quanto maior a demanda de uma moeda estrangeira em relação às moedas deste local, mais cara essa moeda ficará. 

Os motivos dessa demanda variam desde fugir da inflação à manutenção do poder de compra. 

O medo da desvalorização do real, leva muitos investidores a aplicarem em outros países. 

Através dessas variações, uma moeda pode sofrer depreciação (desvalorização) ou apreciação (valorização). 

Câmbio real e o Dólar 

Quando falamos de dólar, é importante considerar três aspectos :  

  • Dólar comercial 

O dólar comercial é a taxa de referência para todas as operações no câmbio, dessa forma, ele afeta as importações, exportações e empréstimos no exterior, é justamente nessa taxa que se tem a ideia de valorização ou desvalorização do real frente à moeda americana. 

  • Dólar turismo

O dólar turismo é adquirido pelas pessoas que vão viajar para fora do país, normalmente o valor dele é um pouco mais alto que o dólar comercial. 

Já que seu custo é baseado no dólar comercial, acrescentados os custos administrativos de logística e seguro.      

  • Dólar paralelo 

O dólar paralelo é a venda ilícita da moeda, não existe como provar sua origem e costuma ser utilizado no tráfico e lavagem de dinheiro. 

Dessa forma, obviamente não é autorizado pelo banco central.