Voltz: fintech da Energisa quer dar voos mais altos em energia e utilities – ESTOA

Voltz: fintech da Energisa quer dar voos mais altos em energia e utilities

Empresa que serve como banco digital do grupo pretende trazer soluções completas para outras companhias


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A Voltz, startup do Grupo Energisa, tem a pretensão de dar voos mais altos nos próximos meses. A fintech criada pela companhia distribuidora de energia elétrica tem pouco mais de um ano de existência mas já pretende ser referência no setor de utilities.

O intuito para a criação da conta digital voltada para pagamentos no início era mais modesto. A princípio o plano para o projeto consistia em atividades mais internas, para facilitar o pagamento de contas, no entanto, isso mudou com o tempo.

O Grupo Energisa é o quinto maior do setor elétrico em questão de distribuição no país. O conglomerado que conta com 18 empresas, tem no total 13 delas trabalhando nessa área energética. A Energisa atua em mais de 850 cidades e 11 estados do país atualmente.

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Serviços da Voltz

O projeto de desenvolvimento da fintech foi idealizado ainda em 2018 pela Energisa, mas só veio a funcionar de fato três anos depois. Com a Voltz, os moradores de cidades menores em que a distribuidora atende e sequer possuem uma agência bancária à disposição, passaram a ter uma opção para serviços financeiros.

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A Voltz conta com serviços para pessoas físicas e jurídicas, disponibilizando diversos produtos de bancos mais tradicionais, como transferências, Pix, TED e boletos. Além disso, também o cartão de crédito e débito da fintech com a bandeira Mastercard.

Voltz: fintech da Energisa quer dar voos mais altos em energia e utilities
Aplicativo da Voltz tem diversos serviços disponíveis /Foto: Reprodução

Com o lançamento da conta digital Voltz, a Energisa trouxe para os clientes a possibilidade de pagar as contas de luz com certas vantagens que antes do lançamento da startup do grupo eles não tinham acesso.

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A conta que é gratuita e não tem taxa de manutenção possibilitou aos clientes, serviços como: cashback em contas de energia pagas via Pix e parcelamento de contas em atraso.

Apesar do anúncio de parcelamento, nem todos os usuários da distribuidora terão acesso à modalidade de pagamento. Para recorrer dessa linha de crédito, os clientes da Voltz só poderão ter até três faturas em atraso.

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Os clientes que possuem uma conta Voltz poderão receber parte do seu dinheiro de volta na hora de efetuar o pagamento da sua conta de luz. Para isso é necessário realizar o débito via Pix. Depois dessa etapa o usuário receberá até R$ 20 na conta em um prazo de 30 dias.

Atuação

A Voltz segundo o balanço da empresa referente ao quarto trimestre do ano passado já passou dos 300 mil clientes na sua plataforma de pagamento. Atualmente a Voltz possui mais de 200 mil cartões emitidos. 

A previsão para este ano é ambiciosa e prevê a chegada na marca de um milhão de clientes até o fim de dezembro. A Voltz ainda prevê que esse número quintuplique até 2026, fazendo com que a fintech tenha mais de cinco milhões de contas abertas.


O projeto para isso, passa em torno dos serviços disponibilizados pelo banco digital da Energisa. Recentemente, além dos serviços de boleto, transferência bancária, Pix e cashback no pagamento de contas, a Voltz passou a ofertar crédito aos clientes.

Investimentos da Energisa

Ainda que a Energisa seja atualmente a quinta maior distribuidora do país, ela não se contenta com o atual posto e tem feito algumas aquisições para aumentar os seus ativos.

Voltz: fintech da Energisa quer dar voos mais altos em energia e utilities
Grupo Energisa tem feito aquisições /Foto: BRG Geradores

No mês de fevereiro deste ano, a companhia adquiriu por meio da sua subsidiária Energisa Transmissão, a brasileira Gemini Energy. A transação para a aquisição de mais de 2 bilhões de ações da empresa girou em torno de R$ 822 milhões.

Com isso, o Grupo Energisa agora controla os ativos da Gemini, entre eles estão duas concessionárias da região Norte do país, que interligam sistemas de geração nos estados do Pará e Amapá. 

No acordo, ainda está previsto que a distribuidora controle a concessionária que atua em interligação nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.