Startup Plugify levanta R$ 120 milhões – ESTOA

Startup Plugify levanta R$ 120 milhões

Através de um FIDC, a quantia tem como objetivo impulsionar aluguel de equipamentos


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Através de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), a startup Plugify levantou a quantia de R$ 120 milhões.

De acordo com a companhia, a quantia em questão será utilizada para impulsionar seus serviços de aluguel de equipamentos de TI, através da expansão de seu time de colaboradores e de sua base de clientes.

FIDC da Plugify

Semelhante às debêntures, esse tipo de fundo garante percentuais pré-fixados de retorno pelos valores a serem recebidos. Esse, de acordo com o CEO, Alexandre Gotthilf, e a CFO da companhia, Paula Mendes, foi a melhor opção para movimentar o aporte.

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Dessa maneira, o FIDC foi criado e gerenciado pela Milenio Capital, levantando a quantia de R$ 120 milhões. 


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Com o aporte, a companhia busca triplicar sua base de clientes corporativos, principal área de atuação da empresa, e duplicar seu time de colaboradores.

Esta, no entanto, não foi a primeira captação da companhia. Entre 2020 e 2021, a Plugify realizou duas vezes a emissão de debêntures, o tipo de arrecadação mais comum para empresas no modelo da startup.

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Quanto a preferência pelo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios sobre a emissão de debêntures, Gotthilf  disse que a startup montou o FDIC com o objetivo de ter mais volume para atender, já que “Com o dinheiro de debêntures, bancávamos um quarto do valor de compra dos equipamentos com o nosso caixa. Isso inviabilizava alguns contratos de maior porte”, fazendo com que a companhia tivesse que se “esconder” de determinadas oportunidades.

Paula Mendes, do Plugify/Fonte: Divulgação – Plugify

No entanto, o sucesso no modelo de emissão de debêntures da companhia trouxe segurança para que um valor superior fosse buscado no FIDC.

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Em nota, o executivo se manifestou sobre o mais recente aporte da startup. “Assim como as nossas mais recentes movimentações, o FIDC faz parte da estratégia da Plugify de ampliação da oferta de serviços por meio de importantes parcerias. Com esse investimento, nosso objetivo é levar o melhor serviço aos clientes, bem como ampliar a nossa participação de mercado”.

Além disso, é dito que a ação traz mais escala, mais governança e maturidade para a startup.


A operação, no entanto, foi dividida em duas etapas. A primeira, levantando uma quantia de R$ 20 milhões, foi feita por meio de um FIDC Warehouse, movida pela Milenio Capital.

Essa etapa foi utilizada antes que o chamado FIDC Plugify Tech I ficasse pronto. Quando sua estrutura foi concluída, o Fundo arrecadou a quantia de R$ 100 milhões.

Oferecendo o serviço de aluguel  de equipamentos como notebooks, desktops e smartphones, a companhia tem como objetivo simplificar o TI e aumentar a produtividade de empresas. Ela atende, atualmente, startups e grandes empresas, tendo o mundo corporativo como principal área de atuação.

Aquisição da startup

Em janeiro deste ano, a Porto Seguro anunciou a aquisição de parte da Startup. A compra de 10% da companhia garantiu, também, à seguradora uma posição no conselho da Plugify.

Apesar de não divulgar valores, a aquisição faz com que a empresa possa ofertar seguros para os equipamentos locados.

Porto Seguro adquiriu 10% da Plugify/Fonte: Brazil Journal

De acordo com o CEO da Vertical Seguros da Porto Seguro, Marcelo Picanço, a “Porto Seguro e Plugify contam com modelos de negócios que se complementam e enxergamos a possibilidade de aproveitar essas sinergias para alavancar os negócios e oferecer soluções ainda mais abrangentes para o importante mercado de empresas”.

Segundo Gotthilf, “com essa aliança estratégica o nosso objetivo é levar o melhor serviço aos clientes, bem como, ampliar a nossa participação de mercado”.

A participação de 10% da startup foi feita através do Fundo de Investimentos da Porto Seguro. Além disso, a Plugify também contou com o aporte da Jera Capital. O modelo da aquisição seguiu o padrão de outras compras da seguradora.