IRF-M: Entenda esse índice de renda fixa – ESTOA

IRF-M: Entenda esse índice de renda fixa

Esse índice é usado como referência para medir o mercado de renda fixa como um todo


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Quando se começa a investir ou pesquisar sobre finanças, é comum se deparar com vários índices do mercado, e quando falamos de renda fixa um dos índices mais lembrados é o IRF-M. 

Esse índice foi criado para medir o desempenho dos títulos que se enquadram no segmento, ele é utilizado como uma ferramenta que serve de parâmetro para o mercado de renda fixa como um todo.

IRF-M é a sigla para índice de Renda Fixa do mercado, serve para medir o desempenho dos títulos de Renda Fixa que estão disponíveis no mercado. Ele foi criado em 2000, e influencia diretamente os interesses daqueles que possuem esses títulos, independente da modalidade. 

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Formulação

A composição do IRF-M leva em consideração o rendimento de dois títulos públicos federais: as LTNs – Letras do Tesouro Nacional e as NTN-F – Notas do Tesouro Nacional série F. 

Então, como esses dois títulos servem de base para o mercado de renda fixa de uma maneira geral, o IRF-M mostra, indiretamente, o desempenho das aplicações prefixadas. É válido lembrar que o rendimento desses papéis costuma ser baseado na expectativa futura de juros.

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Atualmente, os títulos públicos são a principal aplicação de renda fixa do mercado brasileiro, perdendo apenas para a caderneta de poupança. 

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Elaboração

O índice é elaborado e divulgado pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (Anbima). De forma que o IRF-M compõe os índices de mercado Anbima juntamente com os seguintes títulos: 

  • IMA-S 
  • IMA-B 
  • IMA-C  

Organização

O IRF-M é dividido em duas categorias, então é necessário estar atento a elas, que são: 

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IRF-M1: Responsável por abrigar títulos com prazo de vencimento de até um ano

IRF-M1+: Responsável por abrigar títulos com prazo de vencimento acima de um ano

A soma dos resultados dessas duas categorias é o resultado do IRF-M 

IRF-M e os Fundos de Renda Fixa

Para aqueles que desejam acompanhar o desempenho dos Fundos de Renda Fixa, o IRF-M pode ser um bom parâmetro, até mesmo para aqueles que têm algum ativo dessa modalidade em sua carteira. 

Mas para isso, é preciso saber quais as aplicações mensuradas pelo índice. 

Os títulos de Renda Fixa são aqueles com regras definidas de remuneração. No caso das aplicações com juro pré-fixado, o rendimento do título é conhecido antes de concluir a aplicação. 

Existem também as opções pós-fixadas, em que o rendimento está atrelado a indexadores como taxas de juros, de câmbio ou taxa de inflação. 


Contudo, os papéis analisados pelo IRM-F são somente os papéis prefixados. Representando assim, aqueles títulos de renda fixa que já possuem rendimento estabelecido. 

No Brasil, os principais títulos dessa categoria são as Letras do Tesouro Nacional e as Notas do Tesouro Nacional série F. É por isso que o IRM-F se baseia nesses títulos para mensurar seus resultados.

Entretanto, sobre o rendimento, é preciso considerar um ponto em específico: o valor prefixado à data de vencimento dos papéis. Então, aqueles que desejarem retirar antes da data prevista, não irá receber o valor estabelecido. 

Então, na hora de escolher um investimento, é necessário ter essa questão em mente, assim como a data de vencimento do título que foi escolhido.

Índice de Renda Fixa/Fonte: Reprodução

Então, mesmo que o IRF-M possa ser utilizado para calcular o rendimento desses papéis, é necessário considerar a natureza individual de cada um antes de usar o índice como referência.

Diferenças entre IRF-M e IRFM 11

Não se deve confundir o IRF-M com o IRFM 11, esse último é um EFT que busca replicar a carteira do IRF-M. Ele foi lançado pelo banco Itaú em 2019 e seu contrato tem um prazo de 12 meses, podendo ser prorrogado para períodos posteriores. 

Ele costuma ser direcionado para quem deseja diversificar a carteira de investimentos com ativos atrelados à renda fixa.