Alpop capta R$ 7 milhões em rodada seed    – ESTOA

Alpop capta R$ 7 milhões em rodada seed   

A fintech que facilita o firmamento de contratos de aluguel vai utilizar o aporte para acelerar sua expansão


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A fintech que facilita o estabelecimento de contratos de aluguel à negativados e informais, a Alpop, captou a quantia de R$ 7 milhões em sua rodada seed (rodada de investimentos em companhias em estágio inicial ou zero).

A companhia vai utilizar o aporte para o aceleramento de sua expansão, investindo em desenvolvimento tecnológico e o lançamento de novos produtos e serviços.

Rodada seed da Alpop

A rodada seed foi liderada pelo fundo de investimentos Smart Money Venture, que pertence ao co-fundador do Ifood e Movile, Fábio Póvoa, e o K-Pool, pertencente a Cesar Bertini. 

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Além disso, Caio Belazzi, CEO da Alpop; a Lello; Caju Capital Social e Lucas Vargas, CEO da Nomad, também investiram na startup.

Em comunicado, Belazzi afirmou que com a quantia obtida, a companhia se abre para outro nível de aceleração, com a possibilidade de um impacto escalável. “Nosso objetivo é um dia ser a maior casa de crédito popular da América Latina, partindo dessa atuação imobiliária”, afirma o executivo.

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Além disso, o CEO da fintech também destacou que, após o “teste de estresse da pandemia”, a taxa de perda financeira da companhia é de 4%.

Escritório da Alpop/Fonte: Gazeta do Povo

Com o investimento, a startup vai desenvolver dois novos produtos, focados em proprietários e inquilinos. Dessa maneira, o primeiro deles vai dar a opção de antecipar até seis meses de aluguel.

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O segundo, por sua vez, dá ao inquilino a opção de pular a tarifa de um mês e parcelar a quantia durante os próximos meses.

Desde sua criação, em julho de 2018, a fintech tem sobrevivido utilizando os próprios recursos de seu fundador. Durante os três primeiros anos da companhia, é dito que a Alpop já consumiu a quantia de cerca de R$ 4,7 milhões.

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Apenas em maio deste ano, a plataforma chegou a movimentar a quantia de R$ 2 milhões, com previsão de circular R$ 5 milhões mensalmente até o final de 2022, e R$ 15 milhões por mês em um ano e meio de operações.

Segundo seu CEO, a companhia deve, até o final de 2022, atingir a taxa de crescimento de 10 vezes identificada no ano passado, além de atingir o break even (ponto em que o custo total e o lucro total se igualam) no período de 16 meses.

Funcionamento da fintech

A companhia, inicialmente fundada como uma imobiliária, prevê facilitar o firmamento de negativados e informais em contratos de aluguel. Dessa forma, utilizando o CPF de seu usuário, a fintech utiliza-se de 22 parâmetros para definir a taxa de risco dos clientes.

“A gente foi desenhado para não ser banco. Eu adianto o aluguel e fico dono do fluxo de recebíveis. Não é garantia, nem crédito”, afirmou o CEO.

Caio Belazi, da Alpop/Fonte: O Globo

Dessa forma, se o processo de verificação, que dura em torno de 5 minutos, constatar que o candidato em questão está devendo para distribuidoras de energia, tem ações de despejo ou muda com frequência seu número de telefone, suas chances de assinar um contrato de aluguel são baixas.

No entanto, caso o negativado em questão esteja devendo parcelas de mensalidade da faculdade, ou de cartão de crédito, será mais provável seu êxito. Cerca de 70% dos contratos fechados através do Alpop são de usuários negativados.

Além disso, a plataforma também faz com que pessoas que não consigam comprovar sua renda, por serem autônomas, informais ou estudantes, por exemplo, também recorram ao aplicativo para firmarem contratos de aluguel.

Com o objetivo de proteger o pagamento mensal de aluguéis, a fintech cobra uma quantia de 5% a 12% do montante, baseando-se no perfil. Atualmente, existem cerca de 1.600 contratos ativos em sua plataforma, com a adição de 200 novos papéis apenas no último mês, tendo a cidade de São Paulo como principal área de atuação.