Carbonext recebe investimento de R$ 200 milhões da Shell Brasil – ESTOA

Carbonext recebe investimento de R$ 200 milhões da Shell Brasil

Empresa garantiu participação minoritária em empresa de créditos de carbono


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A Shell Brasil anunciou um novo aporte para projetos de créditos de carbono. O acordo fez com que a empresa se tornasse sócia minoritária da Carbonext, startup que já desenvolve projetos nessa área desde 2010.

O negócio entre as duas empresas fará com que a Shell continue com seus planos de reduzir a emissão de carbono nas suas operações nos próximos anos. Chegando a emissão zero até 2050.


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Acordo entre Shell e Carbonext

Com os R$ 200 milhões que serão investidos pela Shell Brasil, a empresa dará continuidade ao desejo que se iniciou em 2020 e terá prioridade, por três meses, a partir de agora, em negociações para a aquisição de créditos de carbono, vendidos a preço de mercado pela Carbonext.

Para a Carbonext, que é responsável por projetos de preservação ambiental e desenvolve outros projetos nesta área de negócio, esse aporte representa um aumento considerável com relação ao que já foi captado pela empresa desde 2021. 

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Durante a sua primeira rodada para captação de recursos com mais de 20 sócios, a empresa arrecadou R$ 30 milhões, agora com a participação da Shell, este valor aumentou drasticamente na segunda rodada que ainda nem foi finalizada.

Carbonext recebe investimento de R$ 200 milhões da Shell Brasil
Carbonext tem projetos para preservação de mais de dois milhões de hectares da Floresta Amazônica /Foto: Reprodução

Entre as iniciativas que a Carbonext comanda estão algumas referentes a projetos de preservação da Floresta Amazônica com mais de dois milhões de hectares espalhadas por cinco estados brasileiros.

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De acordo com o presidente da Shell Brasil, André Araújo, a nova parceria da empresa facilitará os planos da companhia de compensar até 120 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO₂) por ano até 2030.

O negócio terá contrapartidas para os dois lados, além da prioridade em negociações que a Shell Brasil passará a ter a partir de agora, a Carbonext também se beneficiará com acesso a tecnologias disponibilizadas pela petrolífera. 

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Entre as tecnologias que a empresa terá acesso estão: imagens de satélite em alta resolução e rastreio de DNA de animais e plantas a partir de amostras de solo por meio da tecnologia e-DNA.

Projetos de carbono na Amazônia

Com os projetos da Carbonext para a preservação de mais de dois milhões de hectares da Floresta Amazônica, a empresa tem obtido números expressivos e positivos na região que sofre com desmatamentos constantes.

Em 2021, a companhia conseguiu com que a área de vegetação preservada desta região crescesse cerca de 340% graças aos seus projetos.

Com isso, a empresa tem se esforçado recentemente no desenvolvimento de projetos para continuar fazendo com que a floresta se mantenha viva e posteriormente consiga gerar créditos de carbono.

De acordo com a Carbonext, à medida que comece a produção dos créditos de carbono, a empresa será capaz de gerar entre 10 e 15 milhões por ano. 

Carbonext recebe investimento de R$ 200 milhões da Shell Brasil
Shell irá ser patrocinadora do Ecomuseu no Jardim Botânico do Rio de Janeiro /Foto: Diário do Rio

Shell fez parceria com Jardim Botânico

A Shell anunciou no último dia 29, uma parceria com o Jardim Botânico do Rio de Janeiro para os próximos três anos para impulsionar o Programa Ecomuseu. 


Em um investimento de R$ 10 milhões, a petrolífera atuará para a reforma do Museu do Meio Ambiente, fazendo com que o Jardim Botânico proporcione aos visitantes uma visão integrada do patrimônio histórico e natural presente no local.

Esse aporte fará com que o Jardim passe a ter um museu territorial com tudo que está presente ali no acervo do ecomuseu com a possibilidade de ações gratuitas para o público ainda em 2022.

No entanto, a previsão para a abertura das portas para exposições de longa duração é pensada a princípio para o segundo semestre de 2023. O Museu do Meio Ambiente teve que ser fechado em 2019, devido a problemas estruturais que afetaram o casarão que foi construído no século XIX.