Positivo Tecnologia (POSI3) lança hub de inovação em Manaus
Chamado de Positivo Labs, o projeto foi criado com o objetivo de apoiar startups na região
Neste mês, a Positivo Tecnologia (POSI3) desenvolveu um hub de inovação em Manaus. O objetivo desse projeto é estimular o desenvolvimento da Amazônia Ocidental por meio de incentivos às startups da região.
As companhias fomentadas pelo projeto da Positivo compreendem diversas áreas, recebendo investimentos e apoio estratégico da empresa.
Positivo Labs
O Hub de inovação da fabricante brasileira tem como objetivo promover o desenvolvimento das áreas social e econômica da região, com investimentos em startups de diversas áreas, como análises clínicas, agricultura, mobilidade elétrica, pecuária e TI.
Antes do desenvolvimento do laboratório, a Positivo já possuía uma fábrica na região, construída no Polo Industrial da cidade de Manaus e inaugurada no ano de 2015.
Além disso, a iniciativa também faz parte do Programa de Corporate Venture Capital da empresa. De acordo com a responsável por essa área da fabricante, Graciete de Lima, os projetos de aceleração serão desenhados com “as unidades de negócios da Positivo”.
“Cada programa deverá ter características de busca de startups em estágios diferentes”, conclui a executiva.
Os investimentos serão realizados por meio do Fundo de Investimento de Participação (FIP) da companhia. Já o apoio estratégico será feito por meio de consultorias.
Segundo Graciete, o auxílio vai utilizar a “experiência profissional e conhecimento de mercado de nossos executivos”. Além disso, a executiva assegura que “participamos [Positivo] do desenvolvimento estratégico, dos processos e do dia a dia das operações”.
Para participarem do projeto Positivo Labs, as startups devem ter alinhamento com proposta e vocação para desenvolver negócios na região da Amazônia.
As primeiras participantes do projeto são algumas das startups já investidas pela Positivo Tecnologia, como a EuNerd, que oferece serviços de TI em todo o Brasil, e a Pharmalog, healthtech com atuação à nível nacional.
No último dia 5, data em que seu novo projeto foi anunciado, as ações da Positivo (POSI3) fecharam em alta, subindo em 0,54%. Nesta terça-feira (19), seus papéis apresentaram valorizações, somando às 14:42 horas (Horário de Brasília) alta de 2,43%, atingindo os R$ 5,89.
No entanto, no período de seis meses, seus ativos caíram em 26,83%. No acumulado do ano, a desvalorização atingiu os 43,90%.
O Positivo Labs foca em iniciativas que agregam valor aos seus clientes, incluindo soluções complementares aos produtos da fabricante brasileira.
Letramento Digital
Pouco depois de lançar seu hub de tecnologia em Manaus, a fabricante brasileira de notebooks e smartphones apoiou o desenvolvimento do Letramento Digital, um projeto da Facti com o objetivo de fomentar a capacitação profissional.
Promovendo o desenvolvimento de competências relacionadas à soluções em Qualificação Digital, o Letramento Digital vai, inicialmente, promover a formação de 120 pessoas.
O programa deve começar no início de setembro deste ano, e tem como objetivo impactar estudantes dos Ensinos Fundamental I, Médio, Técnico e Superior e Professores e Profissionais em Londrina, no Paraná.
“Este é um grande projeto realizado com esforços múltiplos tanto do Congresso Nacional, MCTI e Ministério da Educação, além da Facti”, afirma o diretor de Relações Governamentais, Pesquisa e Desenvolvimento da Positivo Tecnologia, José Goutier Rodrigues.
“Ao apoiarmos o Letramento Digital, temos a oportunidade de disseminar conhecimento sobre novas tecnologias em escolas públicas, a partir de nossas inovadoras soluções educacionais”, completa o executivo.
Ele será, ainda, executado pela Facti, contando com o apoio da Positivo Tecnologia, através do Educacional (Ecossistema de Tecnologia e Inovação).
O Letramento Digital se foca no desenvolvimento de hard e soft skills relacionadas à Indústria 4.0. Ele reúne, ainda, as vantagens oferecidas por dois projetos da Positivo Tecnologia com o mesmo objetivo: o Sistema QualiFacti e o Inventura.
Ambos focados em diferentes aspectos demandados pela chamada Indústria 4.0, como Pensamento Computacional, programação, Algoritmos e Estruturas de Dados, por exemplo.