Meta (M1TA34) alerta para desaceleração em esforços de diversidade
Além disso, a companhia também foi processada por outra empresa chamada Meta
Nesta terça-feira (19), a empresa do bilionário Mark Zuckerberg, a Meta (M1TA34), divulgou seu relatório de diversidade anual, que detalha os esforços da companhia para promover esse aspecto.
Apesar de apresentar métricas otimistas, o documento também afirma que a controladora do Facebook e Whatsapp está passando por um “processo de reformulação”, que deve afetar as metas de diversidade da empresa.
Nesse mesmo dia, uma companhia estadunidense, também nomeada Meta, processou a empresa do bilionário, afirmando que a mudança de nome da controladora do Facebook afetou seus negócios.
Desaceleração dos esforços para diversidade
No relatório divulgado, a Meta destaca seus esforços para promoção da diversidade em suas equipes. Promovendo a participação de diferentes grupos étnicos e de gênero em sua base de colaboradores nos Estados Unidos.
Em 2021, as mulheres representavam 36.7% do quadro de funcionários da Meta em todo o mundo. Neste ano, esse número subiu para 37.1%.
A participação de diferentes grupos étnicos na força de trabalho da companhia nos Estados Unidos também subiu nesses 12 meses. Dessa forma, a presença de funcionários asiáticos (46,5%), hispânicos (6,7%) e negros (4,9%) aumentaram em 0,8%; 0,2%; 0,5%, respectivamente.
A presença de mulheres em cargos de liderança da companhia em todo o mundo também aumentou neste meio tempo, indo de 36,7% em 2021 para 37,1% em 2022.
No entanto, a companhia também afirmou que os planos de contratação futura podem ser comprometidos, isso porque a companhia passa por um processo de reformulação.
De acordo com a diretora de diversidade da Meta, Maxine Williams, a companhia não emitirá novas metas de diversidade no momento.
A empresa, ainda, desacelerou as contratações em função da reformulação de seus planos e serviços, fator que impacta diretamente na definição das metas de diversidade da Meta.
Além disso, a executiva também afirmou que o desafio da companhia é manter os números já alcançados ao invés de atingir novas metas estabelecidas.
No dia em que o relatório anual de diversidade da Meta (M1TA34) foi divulgado, nesta terça-feira (19), as ações da empresa fecharam o pregão em alta de 5,80%, aos R$ 34,12.
Nesta quarta-feira (20), seus ativos também subiram, somando às 14:38 horas (Horário de Brasília) uma alta de 3,58%, atingindo os R$ 35,34.
Nesta terça-feira, ainda, a companhia foi acusada de plagiar o nome de uma empresa estadunidense, também nomeada Meta.
Meta é processada
Apesar de estar registrada como MetaX LLC, a empresa anunciou que entrou com um processo em um tribunal contra a companhia do bilionário Mark Zuckerberg.
Na ação, a estadunidense afirmou que após o Facebook ser renomeado para Meta, em função do projeto Metaverso, seus negócios foram afetados. “Temos sido META desde 2010, capacitando criadores e experiências imersivas pioneiras impulsionadas por criadores”, afirma a requerente em seu site oficial.
Chamada de MetaX, a companhia afirmou, ainda, que foi “esmagada pela conduta flagrante e ilegal do Facebook”. O fundador da empresa, Justin Bolognino, disse em um tweet que já houveram questionamentos sobre se os seus produtos teriam vínculo com a ex-Facebook.
Com o objetivo de impedir a empresa de Zuckerberg de utilizar-se do nome “Meta”, o processo cita, ainda, a semelhança dos logotipos de ambas as companhias. No Twitter, a MetaX também disse que a ex-Facebook possuía ciência da empresa antes mesmo da mudança de nome, e que ambas já tiveram interações no passado.
Além disso, ela também busca uma “compensação monetária” pelos danos causados pela controladora do Facebook e do Whatsapp.
A MetaX foi fundada no ano de 2010, e de acordo com seu site oficial, é focada em criar experiências multi-sensoriais ao vivo, além de influenciar o “espírito humano” com tecnologia, design, música e storytelling.