Kopenhagen faz rebranding de marca para atrair novo público – ESTOA

Kopenhagen faz rebranding de marca para atrair novo público

Empresa fundada há 94 anos quer se tornar mais acessível para os consumidores


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A Kopenhagen se notabilizou ao longo dos anos por entregar um mix de produtos sofisticados para um público alvo de classe média e alta. Porém, agora prestes a completar 100 anos desde a sua fundação a empresa quer atingir novos consumidores.

A empresa brasileira tem em mente o desejo de rejuvenescer o seu público nesses próximos anos. A faixa etária dos consumidores da marca está hoje entre 40-45 anos. A ideia é reduzir para pessoas de 30 a 35 anos.


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Novo público

Uma das estratégias pensadas pela Kopenhagen para conseguir reduzir a faixa de idade do seu público consumidor é o lançamento de novas linhas de produtos com preço mais baixo do que os habituais. 

No entanto, mesmo com esse novo posicionamento de marca, a empresa de chocolates ainda focará parte dos seus esforços no seu público atual, com um poder aquisitivo maior. A ideia é conseguir oferecer produtos tanto para eles quanto para consumidores que não frequentavam muito as lojas da rede.

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Kopenhagen faz rebranding de marca para atrair novo público
Kopenhagen espera atingir novo público em reposicionamento /Foto: Bem Paraná

Com isso a Kopenhagen espera cativar esse novo público para se tornar uma loja para o consumo do dia a dia e não apenas um local reservado para datas comemorativas como a Páscoa.

Para conseguir obter êxito neste objetivo, a Kopenhagen teve de renovar o seu portfólio de produtos e já chegou à marca de 50 novos itens nos últimos três anos, sendo que um terço do portfólio já foi renovado desde então.

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Além disso, a Kopenhagen lançará propagandas na televisão para divulgar o seu novo posicionamento, mostrando que a empresa fará um investimento forte para divulgar essa mudança a fim de conquistar consumidores mais jovens. 

Novos produtos como alfajores e pães de mel já passaram a ser vendidos nas lojas da rede pelo preço de R$ 9,90. Mas a Kopenhagen não pretende ir além e descaracterizar os seus produtos conhecidos pela sofisticação.

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Essa mudança não acontecerá principalmente pelo fato da Kopenhagen pertencer ao Grupo CRM, mesmo dono da Brasil Cacau, que já oferece produtos com uma faixa de preços mais baixos e não pretende promover uma concorrência entre as marcas.

Expansão

Com a chegada do fundo de private equity Advent que assumiu o controle do Grupo CRM no final de 2020, a Kopenhagen passou a ter uma nova ambição para os próximos anos, a expansão das suas unidades.

A rede que possui mais de 950 lojas espalhadas pelo Brasil quer dobrar esse número nos próximos cinco anos. A fim de acelerar esse crescimento, o Grupo espera lançar mais de 100 lojas até o final de 2022 e outras 200 no ano que vem.

Essa expansão deve atingir também a rede de cafeterias do Grupo CRM, a Kop Koffee que tem ganhado cada vez mais espaço entre os consumidores das lojas. O gosto por café, no entanto, não se restringe apenas à cafeteria. Segundo a Kopenhagen, cerca de 25% das suas vendas estão relacionadas a produtos ligados ao café.


Ainda que a Kopenhagen tenha apostado recentemente no lançamento de lojas-conceito em bairros de alto poder aquisitivo, principalmente na cidade de São Paulo, com foco na experiência do cliente em um local sofisticado. A rede também pretende usar essa expansão como forma de reposicionar a sua marca.

Esse novo posicionamento, no caso, seria geográfico. A Kopenhagen irá explorar novas localizações para as suas lojas, com unidades em cidades menores e longe dos grandes centros, com intuito de tornar a marca mais popular.

Kopenhagen faz rebranding de marca para atrair novo público
Páscoa da Kopenhagen foi a melhor da história /Foto: Geek Publicitário

Páscoa da Kopenhagen

No mês de abril deste ano, a Kopenhagen registrou a maior Páscoa da sua história, com números melhores inclusive do que os registrados antes da pandemia. A mudança de cenário veio após dois anos de incertezas com queda nas vendas.

A empresa teve um aumento de 60% no número de vendas durante o período de Páscoa neste ano em comparação com o registrado pré-pandemia. Trazendo de volta uma tradição da Kopenhagen de fortes vendas em datas comemorativas.