Amazon (AMZO34) compra One Medical por US$ 3,9 bilhões
Nesta quinta-feira (21), a varejista americana Amazon (AMZO34) anunciou a compra da healthtech One Medical pela quantia de US$ 3,9 bilhões (o equivalente a R$ 21,3 bilhões).
Com a aquisição, a companhia prevê sua expansão na área da saúde e segue o seu plano de contribuir com a experiência de seus clientes na área da saúde nos próximos anos.
Aquisição da One Medical
A gigante norte-americana adquiriu a Healthtech pela quantia de US$ 3,9 bilhões, e honrou com o pagamento à vista. A One Medical oferece atendimentos virtuais 24 horas por dia durante todos os dias da semana.
Com cerca de 8 mil empresas oferecendo os seus serviços aos seus colaboradores em doze dos “principais mercados dos Estados Unidos”, a compra representa um grande avanço na área da saúde para a Amazon.
Em nota, a vice-presidente sênior da Amazon Health Services (área de serviços ligados à saúde da Amazon), Neil Lindsay, disse que a varejista americana considera os serviços de saúde uma das “principais experiências que precisam ser reinventadas”.
Além disso, a executiva também afirmou que a Amazon tem como objetivo ser uma das companhias que “contribuam drasticamente com a melhora das experiências na área da saúde durante os próximos anos”.
Esse, no entanto, não foi a primeira iniciativa da varejista americana para se expandir no meio. Há cerca de 4 anos, a companhia havia adquirido a PillPack, uma farmácia digital dos Estados Unidos.
Dessa forma, a gigante busca idealizar uma oferta desse tipo de serviço mais amigável ao estilo de vida e moderno, promovendo a personalização e atendimentos mais rápidos.
O valor de US$ 3,9 bilhões de reais estabelecido pelo acordo com a One Medical previa a venda das ações da healthtech pelo valor unitário de US$ 18, totalizando cerca de 216.666.666,6 ativos adquiridos pela varejista.
O até então CEO da Amazon, Jeff Bezos, também havia feito avanços no setor, quando firmou uma parceria com a Care Medical, uma operadora norte-americana. No acordo, foi desenvolvida a Amazon Care, que foi ofertada a todos os colaboradores da empresa nos Estados Unidos.
No dia do anúncio, as ações da Amazon (AMZO34) subiram, fechando o pregão desta quinta-feira (21) com uma valorização de 2,36%.
Nesta sexta-feira (22), no entanto, seus papéis apresentaram desvalorizações, somando às 14:56 horas (Horário de Brasília) uma queda de 2,31%, atingindo os R$ 4,23.
Em 6 meses, suas ações caíram em 16,40% e no acumulado do ano, somaram uma desvalorização de 31,22%.
Esta é, ainda, uma das maiores aquisições da varejista norte-americana em toda a sua história, ficando atrás de duas negociações da empresa.
A primeira foi a compra da rede de mercados Whole Foods, no ano de 2017, movimentando uma quantia de US$ 13,7 bilhões (atualmente, o equivalente a R$ 75,2 bilhões). A outra é a aquisição da MGM, um estúdio de Hollywood, fazendo com que a Amazon desembolsasse a quantia de US$ 8.5 bilhões (atualmente, cerca de R$ 46,6 bilhões).
Amazon lança o Prime Air
A multinacional anunciou, ainda, o lançamento do seu serviço de entregas aéreas via drones nos Estados Unidos, o Prime Air. O projeto, desenvolvido há alguns anos pela companhia, será implantado em algumas regiões norte-americanas.
O Prime Air promete entregas em menos de uma hora, e estará disponível aos clientes do Amazon Prime, serviço de assinatura da varejista. A distribuição se iniciou em Lockeford, na Califórnia. De acordo com a empresa, o projeto deve se expandir para a região de College Station, uma cidade no interior do Texas.
Os equipamentos utilizados pela empresa têm a capacidade de entregar pacotes de até 2,2 kg em até uma hora.