Barclays deve investir milhões na companhia de custódia de criptomoedas Copper – ESTOA

Barclays deve investir milhões na companhia de custódia de criptomoedas Copper

O investimento será realizado na rodada de financiamento de empresa


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O Banco britânico Barclays será um dos investidores presentes na rodada de financiamento levantada pela Copper, uma companhia de custódia de criptomoedas fundada em Londres, no Reino Unido.

A informação foi divulgada neste domingo (24) pelo veículo britânico Sky News, afirmando que o Banco Barclays deve investir “milhões de dólares” na holding.

Rodada de investimentos da Copper

Fundada em 2018 por Dmitry Tokarev, a empresa oferece serviços de custódia, prime broking (serviços destinados à hedge funds relacionados à compensação e administração) e assessoria a investidores institucionais que desejam investir em criptoativos.

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Dessa forma, com a rodada de financiamento, a companhia tem como objetivo atingir o valuation de US$ 2 bilhões. Ela, por sua vez, deve se concluir nos próximos dias e contar com a participação do banco britânico Barclays.

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A instituição financeira deve participar com um investimento de “milhões de dólares”, segundo a reportagem publicada no Sky News. De acordo com o analista do GlobalBlock, Marcus Sotiriou, a decisão do banco britânico “não é uma surpresa”, considerando seus investimentos anteriores em instituições relacionadas a criptomoedas.

Copper oferece custódia de criptomoedas/Foto: Divulgação – Copper

O ex-chanceler Philip Hammond também participará da rodada de financiamento, atuando como consultor da Copper.

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Em junho do ano passado, a empresa já havia realizado um aporte, levantando a quantia de US$ 75 milhões em uma rodada de Série B. Na época, o investidor bilionário Alan Howard contribuiu com US$ 25 milhões em investimentos.

No mês de novembro de 2021, foi dito que a companhia de custódia de criptomoedas buscava uma rodada de Série C, com o objetivo de reunir a quantia de US$ 500 milhões, contando com a participação da Tiger Global, Soft Bank Group e Accel, entre os investidores. Isso faria com que a empresa fosse avaliada em US$ 3 bilhões.

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Segundo o portal, a Copper também chamou a atenção de grandes investidores do mercado, como o LocalGlobe, Dawn Capital e o MMC Ventures, por exemplo.

Dificuldades regulatórias

Para continuar operando, a Copper deveria receber a aprovação da Financial Conduct Authority (FCA), a Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido. 

Para que as provedoras de serviços relacionados ao mercado financeiro continuem com suas atividades, o órgão exige que as empresas se registrem previamente.

No entanto, a Copper teve problemas acerca de sua aprovação por parte da instituição britânica. Isso fez com que a empresa de custódia de criptomoedas se instalasse na cidade de Zug, na Suíça, em março deste ano.

Além de buscar o aval regulatório, a migração da Copper também teve relação com a sua parceria com a companhia de custódia State Street. Isso fez com que no mês de maio, a empresa obtivesse sua aprovação regulatória pela Swiss Financial Services Standard Association (VQF), o órgão regulador do país.


Enquanto a holding buscava seu aval positivo na Suíça, o processo para aprovação no Reino Unido continuava. No entanto, no dia 29 de Junho, o pedido da empresa foi recusado.

Nesse dia, a Copper saiu da listagem de registros temporários da instituição britânica. Na época, segundo a diretora jurídica da startup, Carly Nuzbach Lowery, a empresa “mantém um diálogo ativo e aberto com os reguladores sobre as jurisdições da companhia”.


“Sendo reconhecidos pelo VQF em maio, estamos felizes em sermos capazes de oferecer serviços aos clientes da Suíça”, completou.

Barclays e as criptomoedas

Possuindo cerca de US$ 1,4 trilhão em ações sob gestão no ano de 2021, o banco britânico foi uma das primeiras instituições a se relacionar com as criptomoedas no mercado, prestando suporte ao Bitcoin no ano de 2015.

Barclays foi uma das pioneiras no suporte à criptomoedas/Foto: Times Tabloid

Na época, o banco sugeriu que instituições de caridade começassem a aceitar o ativo digital recém criado como doações.

No entanto, em julho do ano passado, a instituição financeira impediu que seus clientes utilizassem de seus cartões para realizar pagamentos à Binance, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo.