Cruzeiro do Sul (CSED3) anuncia alteração em sua estrutura organizacional – ESTOA

Cruzeiro do Sul (CSED3) anuncia alteração em sua estrutura organizacional

Além da mudança, a companhia também divulgou um programa de recompra de ações


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Nesta segunda-feira (15), a Cruzeiro do Sul Educacional (CSED3) anunciou mudanças em sua estrutura organizacional.

A medida contempla alterações no time executivo da companhia e o desenvolvimento de duas unidades de negócio, além de ser anunciada em sequência ao programa de recompra de ações, divulgado na última sexta-feira (12).

Reorganização da Cruzeiro do Sul

A decisão, publicada nesta segunda-feira em um Comunicado ao Mercado, detalha as alterações na base estratégica da Cruzeiro do Sul Educacional. 

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Além das mudanças no quadro executivo da empresa, foi divulgado o desenvolvimento de duas Unidades de Negócio: a VP Presencial e VP Ensino Digital, e a Diretoria Acadêmica e de Inovação.


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No documento, a Cruzeiro do Sul Educacional destaca que as novas Unidades de Negócio serão importantes na evolução dos novos rumos estratégicos definidos.

Wilson Diniz, até então diretor de Marketing e Vendas da empresa, passa a atuar como VP do Ensino Digital da Instituição.

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A Cruzeiro do Sul desenvolveu dois novos Modelos de Negócio/Foto: Reprodução

O escolhido para assumir o cargo do executivo foi Luiz Gonzaga Foureaux Neto, que já havia atuado na diretoria de Marketing e Vendas da Vitru Education e do Grupo UNIASSELVI.

Na diretoria de Pós-graduação e Não Regulados, a companhia conta com o ingresso de Eduardo Senise, com o objetivo de “acelerar o desenvolvimento destas linhas de negócio”, de acordo com o documento publicado.

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O cargo de VP de Ensino Presencial será ocupado por Luiz Henrique Amaral. Segundo a companhia, o executivo terá “foco importante no processo de transformação do ensino presencial e na gestão de nossas marcas”, fatores importantes para o sucesso do seu plano de negócios.

Para comandar a Diretoria Executiva Acadêmica e de Inovação, a Cruzeiro do Sul contará com o ingresso de Carlos Fernando de Araujo Jr., sendo um dos pilares estratégicos da companhia para o desenvolvimento de seu programa de inovação educacional.

A diretoria financeira da empresa será liderada por Felipe Negrão, que dará continuidade ao processo de transformação da área iniciada por Luis Felipe Silva Bresaola, diretor financeiro da Cruzeiro do Sul até então.

Felipe Negrão possui passagem pela diretoria financeira de outras companhias, como Via Varejo, Ibmec, Almeida Junior Shopping Centers e Plurix.

Bresaola assume, a partir de agora, o cargo de Diretor de Relações com Investidores da Cruzeiro do Sul, além de atuar na área de M&As (fusões) da empresa. De acordo com o documento, a mudança deve garantir “velocidade nos temas estratégicos inorgânicos da Companhia”.

Cruzeiro do Sul anuncia reorganização/Foto: CNN Brasil

Com o anúncio de sua reorganização, as ações da Cruzeiro do Sul (CSED3) seguiram com altas nesta segunda-feira (15). Seus ativos somaram às 14:45 horas (Horário de Brasília) uma valorização de 8,97%, atingindo os R$ 4,25.

No período de seis meses, seus papéis apresentaram uma queda de 22,30%. No acumulado do ano, suas ações se desvalorizaram em 41,78%.

O documento foi assinado pelo Diretor Presidente da empresa, Fabio Marcel Fossen, e o recém Diretor de Relações com Investidores, Luis Felipe Silva Bresaola.


Após o fechamento do pregão desta segunda-feira, será divulgado o balanço trimestral da companhia. A teleconferência para a discussão dos números foi marcada para esta terça-feira (16), às 14:00 horas (Horário de Brasília).

Recompra de ações

Na última sexta-feira (12), a Cruzeiro do Sul Educacional divulgou um programa de recompra de ações. Divulgada em Fato Relevante, a medida foi aprovada em uma Reunião do Conselho de Administração, também realizada no último dia 12.

Objetivando a manutenção de ações de emissão da Companhia em tesouraria, a decisão aprova a recompra de até 6% do capital social da Cruzeiro do Sul, representado pela quantia de 22.909.334 ações.

Segundo o documento, a ação também visa “otimizar a estrutura de capital da Companhia, uma vez que, na visão da Administração, o valor de mercado atual das ações não reflete os fundamentos do modelo de negócio”.