Você sabe quais as moedas que o Brasil já teve? – ESTOA

Você sabe quais as moedas que o Brasil já teve?

Dos Réis ao Real, a moeda brasileira passou por muitas evoluções e criações ao longo dos anos


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A Casa da Moeda do Brasil é responsável pela emissão, fabricação e distribuição do nosso dinheiro. As moedas brasileiras. Desde o papel moeda e sua autenticação, até criação é feito sob o controle deste órgão. A Casa da Moeda é de 1694 e passou por todas as transformações assim como o Brasil.

Moedas

Diferentes moedas foram criadas, mas no início do período de colonização do Brasil, sob o comando dos portugueses ainda, o sistema de trocas era utilizado. Com a frequência que os lusitanos transitavam pelo Brasil, algumas moedas europeias surgiram no país. Sendo assim, o dinheiro portugues era popularizado, tornando o “Réis” como uma moeda oficial brasileira. Alterando-se apenas a gravura.

O Real apareceu pela primeira vez muito antes do formato que conhecemos tradicionalmente no século XXI. Era a moeda oficial do Brasil durante a estadia portuguesa. Os Réis, plural de Real na era portuguesa, duraram cerca de 400 anos circulando pelo Brasil. Os Réis, possuíam valores de 20, 40, 80, 160 e 640 réis, mas acabaram em 1942 visando uma nova valorização para o Brasil.

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O CRUZEIRO


“A imagem do Cruzeiro Resplandece”, como o hino nacional brasileiro já diria. Já havia um Brasil como república em busca de valorização de sua própria moeda.

Tentando se separar totalmente da imagem portuguesa, trocava sua moeda, o Cruzeiro (CR$) Apenas 1 cruzeiro, já correspondia a 1.000 Réis. E o cruzeiro ficou 25 anos em circulação e começou a se desvalorizar, em 1967 o Cruzeiro Novo era uma alternativa temporária durando até 1970.

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O Cruzeiro Novo recebia um carimbo do Banco Central do Brasil e transformava a nota em produto modificado. Apenas uma cédula representava 1.000 cruzeiros, anteriormente o valor era de 10.000 cruzeiros. Santos Dumont foi o primeiro personagem legitimamente brasileira a aparecer na nota.

Em 1970 o Cruzeiro ganhava nova força e investida, retirando o nome “novo” de sua identidade, essa moeda ficaria no Brasil até 1986 quando a inflação explodiu no país e então o Plano Cruzado de José Sarney, presidente da república na ocasião, mas essa saída só duraria 3 anos, acabando em 1989.

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Villa Lobos foi o escolhido para estampar o Cruzado e Cruzeiro novo que viveu apenas um ano em circulação, não controlou a inflação, 1 cruzado novo, valia por 1000 cruzados, estampava Cecília Meireles na cédula.

Reestruturação da Moeda Brasileira

Então, o Cruzeiro então estava de volta para ser a velha-nova moeda do Brasil, Fernando Collor de Mello era o presidente em exercício em 1990 e Mário de Andrade foi escolhido para ser o rosto na cédula de 500.000 Mil cruzeiros, apesar do valor ser o mesmo do Cruzado novo, a inflação aumentou e a poupança financeira dos brasileiros foi confiscada para ajustar as contas da união.

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Collor sofreu um impeachment e Itamar Franco assumiu o posto de presidente do Brasil, em 1993, seguindo à um novo planejamento de moeda, o Cruzeiro Real, que durou poucos meses até 1994.

O ano de 94 foi importante para o Brasil, o tetra campeonato mundial de futebol, deixava o nome brasileiro ainda mais popular, principalmente a Copa do Mundo daquele ano sendo realizada nos Estados Unidos.

REAL

Dessa forma, foi um mágico ano, quando Fernando Henrique Cardoso, ministro da fazenda (hoje ministério da economia), na gestão de Franco, instituiu o Plano Real, transformando 2.750 cruzeiros em 1 único real, revitalizando a economia, o Banco Central do Brasil determinou a substituição da moeda em todo território nacional.

Naquele período, o Brasil conseguiu se estabilizar e controlar a inflação existente, esta, que ainda existe até hoje, o Real já foi desvalorizado, mas não tanto quanto o Cruzeiro, semelhante ao Dólar, Euro e Libra, o Real ainda é uma moeda fraca, mas se sobressai diante de Yen, Pesos e Rúpias.

Este feito, elegeu FHC à presidência do Brasil, o Real, Reais, ainda permanece como a moeda oficial do Brasil.