Cemig (CMIG4) anuncia implantação de Usinas Fotovoltaicas em MG – ESTOA

Cemig (CMIG4) anuncia implantação de Usinas Fotovoltaicas em MG

Além disso, a BlackRock também aumentou sua participação no capital social da empresa


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Nesta terça-feira (23), a Companhia Energética de Minas Gerais, a Cemig (CMG4), divulgou a implementação de Usinas Solares Fotovoltaicas (UFVs) no estado de MG.

O contrato de fornecimento foi fechado através de sua subsidiária, e prevê investimentos da ordem de R$ 824 milhões.

Também foi divulgado ontem que a gestora de ativos norte-americana BlackRock aumentou sua participação no capital social da companhia de energia.

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Implementação de Usinas

O contrato para a instalação das unidades foi divulgado em Fato Relevante nesta terça-feira. Ele foi celebrado entre a subsidiária da companhia de energia, a Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) e a CET Brazil, uma controlada da State Grid Corporation of China (State Grid).


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O projeto prevê a instalação das Usinas Solares Fotovoltaicas (UFVs) Boa Esperança e Jusante, ambas no Estado de Minas Gerais.

Cemig prevê investimentos em Minas Gerais/Foto: Prefeitura Bebedouro

A primeira unidade conta com 85MW (MegaWatt) de potência instalada em inversor (cerca de 100,4 MWp), sendo localizada em um terreno de propriedade da Cemig GT no município de Montes Claros.

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A UFV Jusante, por sua vez, possui a potência total instalada em inversor de 70MW (aproximadamente 87 MWp), divididos entre 7 usinas de 10MW cada. Além disso, ela será instalada no município de São Gonçalo do Abaeté, também em um terreno de propriedade da Cemig GT.

Os contratos de fornecimento integram, ainda, o investimento de R$ 824 milhões, divididos entre R$ 447 milhões para a UFV Boa Esperança e R$ 377 milhões para a Unidade Jusante.

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Segundo o documento, ambos os projetos foram desenvolvidos integralmente pela equipe de engenharia da Cemig GT, sendo viabilizados por meio de negociações da energia à “clientes livres na modalidade de autoprodução”, no prazo médio de 20 anos.

A energização dos projetos, prevista no cronograma da empresa, deve ser realizada até setembro de 2023.


Conforme publicado, a implementação dos dois projetos está alinhada ao projeto estratégico do Grupo, “reforçando sua atuação no segmento de energias renováveis”, com rentabilidade compatível com o custo de capital da empresa.

Após anunciar o fechamento dos acordos para a implementação de suas novas unidades, as ações da Cemig (CMIG4) apresentaram valorização nesta quarta-feira (24). 

Seus papéis somaram às 14:29 horas (Horário de Brasília) uma alta de 0,78%, atingindo os R$ 12,96. No período de seis meses, seus papéis se valorizaram em 31,84%. No acumulado do ano, porém, o crescimento foi de 30,78%.

Por fim, o documento foi assinado pelo Diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Leonardo George de Magalhães.

A empresa, anteriormente, afirmou que iria investir até o final de 2025 a quantia de R$ 22,5 bilhões no estado de Minas Gerais. Além disso, para os próximos 5 anos, o objetivo da Cemig é reforçar e ampliar sua atuação, além de “explorar novas oportunidades”.

BlackRock aumenta sua participação

Em um Comunicado ao Mercado, também publicado nesta terça-feira (23), a Companhia Energética de Minas Gerais também anunciou que a gestora de ativos norte-americana BlackRock aumentou sua participação no capital social da empresa.

Dessa forma, a partir da última quinta-feira (18), a gestora passou a deter 10,01% do capital total da Cemig.

BlackRock aumenta sua participação na Cemig/Foto: Reprodução

Conforme divulgado pela empresa no dia 22 de abril do ano passado, data da última correspondência recebida pela Cemig, a BlackRock detinha a quantia de 7,28% do capital total da Companhia Energética, sendo 10,94% das ações PN.

O documento detalha, ainda, o motivo pelo qual a BlackRock aumentou sua participação no capital social da empresa. 

Seu objetivo, segundo a gestora, é estritamente de investimento, “não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da Companhia”.

A norte-americana afirma, ainda, que não foram celebrados quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou “a compra e venda de valores mobiliários emitidos pela Companhia”.