Endividamento cresce no Brasil: entenda os riscos deste aumento – ESTOA

Endividamento cresce no Brasil: entenda os riscos deste aumento


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Além de vidas, a pandemia também trouxe a crise e levou a paz dos brasileiros, o Brasil não é um país educado para cuidar bem do dinheiro. Antes da pandemia já tínhamos cerca de 64% dos brasileiros endividados, (fonte: https://www.fecomercio.com.br/noticia/endividamento-atinge-71-4-das-familias-brasileiras-maior-taxa-dos-ultimos-11-anos).  

Atualmente, este número já subiu para 77%, (fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/economia/audio/2022-07/indice-de-brasileiros-endividados-diminuiu-01-em-junho#:~:text=Publicado%20em%2007%2F07%2F2022,hist%C3%B3rica%20em%20abril%20deste%20ano).

Já estávamos com um índice alto de brasileiros com as finanças comprometidas, com a pandemia veio a aumento da taxa de desemprego e aumento da inflação, o brasileiro que já não estava bem, começou a sentir o peso das contas não fecharem no final do mês.

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Com isso, aqueles que ainda tinham crédito liberado começaram a usar para fazer as contas fecharem, mas sem levar em consideração que estavam amenizando as contas daquele mês, e assumindo mais uma para os próximos meses.

O consumo de crédito fácil colocou o país no radar do endividamento, as dívidas com cartão de crédito, são a principal dor de cabeça do brasileiro, e com as finanças comprometidas ou sem renda, acabam não conseguindo pagar o valor total da fatura; pagam o mínimo ou não pagam nada, e infelizmente chega um momento que esta se torna uma dívida impagável para a realidade daquela família. 

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A consequência deste endividamento

Além da negativação do nome, o brasileiro se vê com a renda de pelo menos os próximos 12 meses comprometidos com dívidas que talvez nem possa pagar.

Ele perde crédito no mercado e oportunidade de realizar os seus objetivos, reduzindo a sua vida a trabalhar para a sobrevivência básica, podendo assim levar o brasileiro facilmente a problemas psicológicos graves, desestruturando a família e perdendo a perspectiva de um futuro melhor.

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Casamentos estão sendo desfeitos devido às consequências de endividamento das famílias. Segundo uma matéria da revista Isto é, os problemas financeiros vêm da falta de comunicação entre o casal, e com a falta de comunicação vem a falha no “trabalho em equipe”, os problemas financeiros têm sido uma das principais causas de divórcio.


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Como resolver esta situação?

É preciso reestruturar o orçamento desta família e declarar guerra ao endividamento.

É preciso sentar com todos os envolvidos e expor a situação real deste orçamento familiar, exceto as crianças, todos aqueles que possuem renda precisam ajudar, para que a família saia desta situação o mais rápido possível.

Este é o momento em que o ego precisa ser deixado de lado, trabalho preciso ser feito em  equipe.

Aqueles que estão desempregados precisam encontrar uma fonte de renda, a família precisa repensar o estilo de vida pelo menos neste momento em que as contas estão no vermelho.

A situação de endividamento mesmo após a pandemia só poderá ser sanada com educação financeira, não há outra saída.

Dinheiro sem destino é dinheiro perdido. O que tem feito com o seu?

*As opiniões do colunista não refletem necessariamente a posição da Estoa.