Brasileiros são os que mais confiam no Bitcoin, aponta pesquisa
De acordo com uma pesquisa feita pela Bitstamp, de todos os países das Américas, os brasileiros são os que mais confiam no Bitcoin, superando o Canadá e México.
Sendo o maior país em extensão e também um dos mais ricos da América Latina, como já é de conhecimento, a popularidade das criptomoedas no Brasil têm crescido cada vez mais.
Com isso, dados recentes apontam que a atividade de Bitcoin em corretoras no Brasil é a maior, sendo a Binance o site mais procurado entre os brasileiros, segundo a ComStore.
Brasileiros confiam no Bitcoin
A Bitstamp é uma das maiores corretoras do mercado e muitos traders consideram a mesma como uma plataforma muito segura.
Buscando um melhor posicionamento no mercado, a exchange tem realizado um acompanhamento dos investidores ao longo deste ano e, constantemente, tem liberado alguns dados ao público.
A pesquisa mais recente realizada pela corretora foi a Crypto Pulse, onde informações de 28 mil investidores foram apuradas entre os dias 19 de maio e 6 de junho de 2022.
Uma empresa independente foi contratada para realizar a pesquisa. A mesma conversou com investidores institucionais e do varejo de 23 países, incluindo do Brasil.
Durante as perguntas, os investidores foram questionados sobre seu conhecimento, confiança, planos e atitudes em relação às criptomoedas. Com isso, apontou-se, entre os brasileiros, que a confiança sobre o Bitcoin se faz presente entre 77% dos entrevistados.
No Chile, 69% dos investidores se mantêm otimistas, enquanto no México 70%. No Canadá, os entrevistados apontaram certa incerteza na criptomoeda, vendo o nível de confiança cair para menos de 50%.
O mesmo foi o único país que perdeu o sentimento positivo com o mercado dentre as Américas.
“É claro que quanto mais as pessoas entendem a criptomoeda, mais confiam nela.”
Investidores institucionais também mostram confiança
Falando exclusivamente de investidores institucionais, a Bitstamp apontou que 72% dos entrevistados se mantêm interessados no mercado.
Entretanto, os investidores institucionais do México superaram essa marca, sendo que 78% dos entrevistados mostraram estar confiantes no setor.
A Argentina vem em terceiro lugar, com a confiança dos institucionais chegando a 71%. Ou seja, percebe-se que os principais mercados de criptomoedas da América Latina permanecem confiantes.
“Nos EUA, 69% das instituições estão recomendando ativamente criptomoedas”, aponta a pesquisa.
Com isso, podemos dizer que a queda do segundo trimestre de 2022 não afetou em quase nada o sentimento dos investidores, mesmo este se apresentando como um dos períodos mais arriscados para empresas de criptomoedas.
Os investidores seguem confiantes nos fundamentos da tecnologia, de acordo com a pesquisa.
*Com Criptonizando