3 opções de investimentos para montar a sua reserva de emergência! – ESTOA

3 opções de investimentos para montar a sua reserva de emergência!

Descubra nesse artigo a importância de ter um dinheiro guardado para imprevistos e como começar na prática


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Reserva de emergência: você sabe o que de fato isso significa?

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Muito se fala sobre criptomoedas, ações, fundos imobiliários – investimentos que têm um potencial de ganho maior para o bolso do investidor. Porém, pouco se fala sobre os imprevistos. Infelizmente, somos vulneráveis e estamos suscetíveis a fatores externos e que muitas vezes não estão no nosso controle. Um exemplo claro foi a pandemia. Muitos fecharam as portas de seus negócios, foram demitidos ou tiveram a renda reduzida. Para isso, é de fundamental importância que todas as pessoas tenham a sua reserva de emergência.

Mas, o que é isso?

A reserva de emergência é um valor investido e estipulado pelo próprio investidor, a fim de que o proteja em eventuais imprevistos, como: a quebra de algum eletrodoméstico, manutenção de automóvel, remédio em caso de doenças repentinas, e por aí vai. 

É através dela que você conseguirá ter uma vida mais tranquila e poderá deitar a sua cabeça no travesseiro com a certeza de que, se algo fora do esperado acontecer, você terá recursos para solucionar este problema.

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Além disso, é o ponto de partida para entrar no mundo dos investimentos. Afinal, como investir para a aposentadoria sem antes ter recursos disponíveis para curto prazo? O que adianta pensar no amanhã e esquecer do hoje?

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É importante lembrar que existem pré-requisitos que você deve seguir ao escolher o investimento ideal para a sua reserva de emergência. 

Em primeiro lugar, é necessário que o ativo tenha alta liquidez. E o que significa isso? Significa que você precisa contar com os seus recursos em mãos o mais rápido possível. Ou seja, quanto maior a liquidez, maior essa facilidade.

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Em segundo lugar, a segurança é fundamental. Em hipótese alguma se deve investir a sua reserva em ativos voláteis e com alto risco de perda, como investimentos da classe de renda variável. 

Para buscar investimentos com alta liquidez e que detém boa segurança, confira algumas opções abaixo:

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  • Tesouro Selic:

O Tesouro Selic é um título público de renda fixa emitido pelo Governo, sendo o investimento mais seguro do país.

A sua rentabilidade varia de acordo com a taxa Selic do momento. Ou seja, em momentos de alta da taxa de juros, o título passa a remunerar mais o investidor. Já em momento de baixa da taxa de juros, o título passa a remunerar menos.

Além disso, tem baixa volatilidade e liquidez diária, ou seja, a partir do momento que você solicita o resgate dos seus recursos, você terá acesso no mesmo dia (a depender do horário da solicitação). 

E, por fim, diferente da poupança, o Tesouro Selic possui rentabilidade diária.

  • CDBs com liquidez diária:

Os CDBs (Certificado de Depósito Bancário) são títulos emitidos por instituições financeiras como forma de captar recursos e possuem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Ou seja, caso a instituição financeira emissora declare falência, o investidor recebe até R$250mil do valor aplicado naquela mesma instituição, com possibilidade de receber até R$1milhão por CPF renovado a cada 4 anos.

É importante escolher ativos que seguem a taxa do CDI como referência (rendimento pós-fixado), possuem liquidez diária e no mínimo 100% do CDI.

  • Fundos DI:

Os Fundos de Renda Fixa DI investem em ativos conservadores, de baixo risco e com liquidez D+0 ou D+1, ou seja, com prazo de resgate no mesmo dia ou no dia seguinte.

Por dispor de parte do seu patrimônio em títulos públicos (Tesouro Direto) ou privados (CDBs, etc.), o resultado pode ser semelhante, exceto pelo fato de que os Fundos de Renda Fixa contam com o come-cotas (antecipação de IR feito pela Receita Federal nos meses de maio e novembro sobre 15% da rentabilidade do semestre) e taxa de administração. 

Bom, agora que você já sabe quais são os investimentos adequados para construir a sua reserva de emergência, chegou a hora de ir para a prática.

Quanto você deve aplicar?

Você já deve ter lido ou visto em algum lugar que a reserva deve representar de 6 a 12 vezes o seu custo de vida mensal. Ou seja, se você necessita de R$5.000 para pagar as suas despesas essenciais do mês, a reserva precisaria conter de R$30.000 a R$60.000.


Porém, não existe uma receita de bolo quando se trata de investimentos e esses prazos não valem para todas as pessoas. É muito importante que você tenha consciência da sua estabilidade financeira. Concorda que um funcionário público tem chances ínfimas de ficar sem renda, enquanto um empresário/autônomo tem chances muito maiores? Logo, sua reserva de emergência poderá ser menor.

Leve em consideração o seu estilo de vida, o cenário que você se encontra, as despesas essenciais e a sua estabilidade. Para te ajudar nisso, preparei um passo a passo para você dar “check”:

  • Quais são as suas despesas essenciais do mês?
  • Elas são inegociáveis ou você tem a possibilidade de eliminar ou reduzir?
  • Multiplique esse valor total pelo número de meses que terá na sua reserva de emergência (seja, 3, 6 ou 12 meses)
  • Defina qual será o valor dos seus aportes mensais de forma que não prejudique o pagamento das suas despesas 
  • Abra conta em uma corretora
  • Vá em uma das 3 opções de investimentos citados nesse artigo e comece!

Conclusão

A reserva de emergência deve ser o primeiro passo no mundo dos investimentos para todas as pessoas e é preciso começar o quanto antes.

Aos poucos, conforme você constrói o montante necessário definido por você mesmo, vá estudando sobre outras formas de investir o seu dinheiro para conseguir diversificar o seu patrimônio e com isso garantir melhores rentabilidades.

Afinal, nunca esqueça: o foco da reserva de emergência não é ganhar dinheiro, é mantê-lo seguro.

Obrigada por ficar até o final e espero que tenha gostado!

– Gabriela Cabral

*As opiniões do colunista não refletem necessariamente a posição da Estoa.