LCI e LCA: Tudo o que você precisa saber – ESTOA

LCI e LCA: Tudo o que você precisa saber


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Hoje venho apresentar a vocês dois investimentos muito utilizados no mercado financeiro que tem algumas questões bem atraentes que vou contar aqui. Neste texto você vai aprender tudo sobre LCI e LCA, para que servem, como investir, as vantagens e as desvantagens.

O que são e para que servem?

Basicamente nos investimentos em LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), emprestam-se recursos financeiros para uma instituição financeira utilizarem no ramo imobiliário e agronegócio.

Quando a instituição financeira capta recursos via LCI e LCA, a instituição tem a obrigação de utilizar os recursos para sua correta finalidade. 

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Como será meu ganho com esse investimento?

A remuneração da LCI e LCA é parecida com a de um CDB, a diferença é a isenção de imposto de renda, independente do tempo de aplicação, você não pagará imposto. Até o momento, o governo oferece este incentivo fiscal para pessoa física.

Além dessa vantagem, esses investimentos terão cobertura pelo FGC (órgão que, em caso de quebra da instituição financeira, garante uma cobertura no limite de R$ 250.000,00 por CPF e por conglomerado financeiro).

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Fica a dica: quanto mais tempo você deixar seus recursos aplicados, mais você vai ganhar, estes títulos podem ser prefixados (sei exatamente quanto irá render na data do resgate) ou pós fixados (só vou saber no resgate, pois a remuneração é atrelada a um indexador).

Valor mínimo de aplicação

Hoje podem ser encontradas LCIs e LCAs pelo valor mínimo de aplicação de R$ 5.000,00, já papéis com maior remuneração R$ 30.000,00 ou até mais.

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Liquidez dos títulos 

As LCIs e LCAs, via de regra, têm o prazo mínimo de carência de 90 dias para pedir resgate. Isso vale para as letras pré e pós fixadas. No entanto, este prazo pode ser bem maior quando atrelado a um indexador ou índice de preços. Vale salientar que tem títulos que só permitem resgates no vencimento do papel, então o planejamento dos recursos aplicados deverão ser feitos antecipadamente para não se arrepender e lembrando que quanto maior o prazo, maior será o rendimento.

Uma alternativa para quem precisa resgatar os recursos antes do vencimento, é negociar os papéis no mercado secundário, vendendo as LCIs e LCAs para outro investidor disposto a levá-las até o vencimento.

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Mas essa alternativa requer atenção, pois nem sempre estes papéis têm uma boa liquidez, ou seja, pode demorar um tempo para o investidor conseguir vender, ou até ser obrigado a dar um desconto para atrair interessados. Outro ponto importante é que ao serem negociados no mercado secundário, os papéis serão negociados a preço de mercado, ou seja, o valor pode estar mais alto ou mais baixo e por conta disso podem haver perdas.

Passo a passo de como investir

 1) Escolha um banco ou uma corretora autorizada pela CVM

Geralmente os bancos oferecem os títulos de suas próprias instituições. Já as corretoras oferecem títulos de diversas instituições e ainda a maioria oferece taxa zero para todos os investimentos em renda fixa.

2) Pesquisar o tipo do título que irá comprar

Os títulos podem ser prefixados e pós fixados. Veja o que se adequa mais às suas necessidades e a seu perfil de investidor. Os títulos prefixados são indicados para um cenário de queda de juros ao longo da aplicação, já os pós fixados são indicados em cenários de elevação na taxa de juros.

3) Respeite o limite de aplicação de até R$ 250.000,00

A garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), tem um limite de R$ 250.000,00 por CPF e conglomerado financeiro, então é bom diversificar as aplicações entre as instituições.

4) Fique atento ao prazo de vencimento

Os prazos podem variar de acordo com cada título, atente-se que estes papéis podem não ter liquidez diária e podem ter o seu resgate apenas em seu vencimento, então é importante alocar os recursos de acordo com a sua necessidade.

-Leandro Bezerra

*As opiniões do colunista não refletem necessariamente a posição da Estoa.