Responsabilidade social e investimentos, O que é ESG? – ESTOA

Responsabilidade social e investimentos, O que é ESG?

Ao nível que cresce a preocupação com o meio ambiente, o mundo dos investimentos necessita adaptação.


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O mundo está em constante evolução e as preocupações com o meio ambiente estão cada vez mais em pauta e assim todas as áreas precisam se adaptar com as tendências da responsabilidade humana e social. E claro, no mundo dos negócios não iria demorar para este assunto ganhar força. Sempre nas principais conferências de meio ambiente, estão presentes os principais chefes de estado e nomes com mais poder dentro ou sob uma nação. 

E com uma aproximação iminente, surge o ESG, desenvolvido para acompanhar e valorizar as organizações que adotam práticas sustentáveis. E este tema ainda novo, já consta no vocabulário dos investidores pelo mundo todo. 

O que é ESG? 

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Environmental, Social and Corporate Governance, em português, (ambiente, social e governança corporativa) é um sistema conjunto de políticas utilizadas na orientação de empresas e investimentos baseados em escolhas de consumo com foco centralizado na sustentabilidade. Atua selecionando agentes no mercado para buscar e adquirir desenvolvimentos sustentáveis em harmonia com o meio ambiente, gerando uma responsabilidade social. Desenvolvendo práticas e gerenciando a relação das empresas com o meio ambiente, ligando consumidores e colaboradores, ambos conscientizados e garantindo os direitos de acionistas com regras de compliance e governança.

O ESG é considerado importante para o mundo dos negócios e assim surgiram três pilares para sua contemplação e assim ganhar campo para negociação e mais espaço em um mundo corporativo. Pensando totalmente no futuro, foi desenvolvido para representar uma série de padrões que podem ser adotados corretamente e geralmente são ignorados. E para tudo isso acontecer é preciso cativar os empreendedores e usar táticas para gerar a atração de investidores e gerar um capital para todas as questões abordadas na pauta da sustentabilidade e responsabilidade social.

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O surgimento do ESG

O Environmental, Social and Corporate Governance surgiu em 2005 em um artigo britânico de Ivo Knoepfel, chamado “Who Cares Wins” em sua tradução podemos colocar como “Só ganha quem cuidar” ou “Se você se importar, ganhará”. E isto já havia ganhando força em meio aos investidores que queriam saber quando o ESG surgiu e como ele ganhou força, com pouco tempo rodando pelo mercado, o ESG se colocou como algo relevante em meio a conversas paralelas da sociedade. 

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O artigo se tornou um relatório e ganhou uma iniciativa da ONU (Organização das Nações Unidas), passou a integrar grandes corporações no Pacto Global da organização e foi “abraçado” pelos principais pilares sociais, ambientais, cooperativos e de governança. Como argumentação para este material, relacionavam as empresas com o meio ambiente, as que adotavam as boas práticas de governança obtiveram melhores resultados, assim como o artigo mencionava que quem praticava o bem, recebia o bem.

Entender na prática o ESG, é fundamental para adicionar este formato a sua empresa ou organização. Dentre as principais características do ESG,  lembrando suas principais funções e seus pilares, Ambiente (Enviromental), Social (Social) e de Governança corporativa (Governance). É preciso verificar se a empresa que adotaria este segmento é realmente consciente em práticas ambientais e sociais, lucrativas e financeiramente saudáveis. Caso uma companhia seja bem avaliada em todos os critérios, ela é aprovada no critério ESG e representa maior segurança para toda a sociedade e saúde de capital de seus investidores. 

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As avaliações de critérios do ESG

  • Critério Ambiental: O ambiental “letra E” é sempre o critério inicial, avaliando a performance da empresa como grande responsável pelo meio ambiente e por uma maior garantia da sustentabilidade nas operações. Avalia os recursos naturais e a relação direta das empresas com este meio. O posicionamento da organização em relação às políticas sociais públicas, sobre resíduos sólidos e reciclagem. 
  • Critério Social: O social “letra S” analisa como a organização gerencia e promove o relacionamento com as partes interessadas, os “stakeholders”. Incluindo comunidade, fornecedores, colaboradores e clientes. Os colaboradores avaliam o posicionamento da companhia em garantir a segurança no trabalho, treinamentos e diversidade nos diferentes níveis hierárquicos. Os consumidores ficam com a responsabilidade do oferecimento de produtos adequados, que não representam riscos. A comunidade se responsabiliza com a realização de eventos beneficentes e a doação para grupos desamparados.
  • Critério de Governança: “letra G” é a avaliação corporativa e boas práticas da governança, avaliando como a empresa se posiciona referente a isso. É a observação do respeito aos códigos de ética e conduta e a garantia da transparência, prestação de contas e equidade, sobretudo com seus investidores minoritários.

Apesar desse segmento não ser de cunho internacional, possui exigência de diversas práticas de boa governança que representam bem o ESG.

  • Garantia de voto para todas as ações da companhia
  • Manutenção dos comitês de auditoria e compliance empresarial
  • Divulgação das políticas de remuneração e de indicação da diretoria
  • Contemplação de conselheiros independentes no conselho de administração
  • Divulgação de metodologias de avaliação e de gerenciamento de risco

Entre as vantagens de adquirir o ESG estão: Atrair investimentos, reduzir riscos e aumentar a rentabilidade, competitividade de longo prazo, menor potencial de risco ao investidor. Já as desvantagens são: maiores despesas e menor flexibilidade das empresas. Os índices ESG são: Índice S&P/B3 Brasil ESG, Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), ICO2 (Índice Carbono Eficiente), Índice de Ações com Governança Corporativa Trade (IGCT).