Fórmula 1: GP em São Paulo gera impacto de R$ 1,2 bilhão e favorece a geração de empregos
O evento contribuiu em cerca de 215 milhões de euros para a economia da cidade
Entre os dias 11, 12 e 13 de novembro, ocorreu no Autódromo de Interlagos o Grande Prêmio de São Paulo, de Fórmula 1.
Além de reunir 230 mil pessoas, o evento favoreceu a geração de empregos, com cerca de 10 mil vagas, e contribuiu para a economia da capital paulista em R$ 1,2 bilhão.
Efeitos do GP de São Paulo
O evento, que ocorre uma vez por ano na cidade, contou com a venda completa dos ingressos, reunindo cerca de 230 mil pessoas. Do total, ainda, 115 mil eram compostos por turistas.
Isso representa uma audiência 30% maior do que o registrado durante o Grande Prêmio do ano passado, que contou com a presença de 181.711 fãs. Na época, o número foi afetado pelas medidas restritivas por conta da pandemia de Covid-19.
Dessa forma, é dito que as companhias responsáveis por organizar o evento que ocorre uma vez por ano na cidade contribuíram com, durante os três dias de evento, cerca de 215 milhões de euros, o equivalente à R$ 1,2 bilhões para a economia da capital paulista.
Os números superaram as projeções divulgadas pelo prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), que esperava “um impacto positivo na economia da cidade de quase R$ 1 bilhão”.
De acordo com o pronunciamento de Nunes, anteriormente, “O gasto médio por dia deve ser de R$ 1.600,00. E 75% do público previsto vem de fora da cidade de São Paulo, sendo 25% do interior do estado, 40% de outros estados e 10% vindo do exterior”.
A organização do evento foi renovada por mais cinco anos no ano passado. A quantidade registrada durante a edição de 2022 é, ainda, 25% maior do que o registrado durante o Grande Prêmio do ano passado.
Os ganhos diretos, no entanto, não representaram a maior contribuição da Fórmula 1 para a cidade de São Paulo: estima-se que, através da exposição gerada pelo evento, a capital paulista deva contar com um acréscimo de 302 milhões de dólares, total que supera os R$ 1,6 bilhão.
Além disso, a corrida contribuiu para a geração de 10 mil empregos diretos e indiretos. Cerca de duas semanas antes do evento, no dia 27 de outubro deste ano, a Prefeitura da cidade, através do Centro de Apoio ao Trabalho de Empreendedorismo (Cate), anunciou a abertura de 300 vagas para atuação na controladoria de acesso do evento.
O Grande Prêmio contribuiu, ainda, para a lotação da rede hoteleira da capital paulista, que registrou seu maior marco desde 2019, um ano antes do início da pandemia de Covid-19, de acordo com dados da SPTuris (São Paulo Turismo), em conjunto à prefeitura da cidade de São Paulo.
Dessa forma, a média de quartos ocupados durante o período do evento foi de 92,6%. Em 2019, a taxa de ocupação foi de 74,91%.
O evento foi realizado em comemoração aos 50 anos de história da Fórmula 1 no Autódromo de Interlagos, na cidade de São Paulo.
O GP anual ocorre de forma quase ininterrupta desde o ano de 1990: no ano de 2020, por conta da pandemia de Covid-19, o evento foi suspenso.
Infraestrutura
Ao longo dos últimos meses, a prefeitura da cidade havia realizado investimentos na infraestrutura do bairro de Interlagos, mas principalmente no Autódromo.
As estruturas do local em que a corrida ocorreu: a pista, áreas de pitstop e barreiras passaram por uma revisão completa. Além disso, o edifício de apoio às equipes também foi revitalizado.
Os investimentos contemplaram, também, os sistemas do autódromo, fazendo com que a parte elétrica, hidráulica e os equipamentos responsáveis pelo combate à incêndios também passassem por reformas.