Antes de completar dois anos, o PIX é o meio de pagamento mais utilizado por brasileiros – ESTOA

Antes de completar dois anos, o PIX é o meio de pagamento mais utilizado por brasileiros

Estudo da Febraban mostra R$ 12,9 trilhões movimentados em mais de 26 bilhões de transações


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Desde novembro de 2020, quando primeiro foi lançado, o PIX é o método de pagamento mais popular pelos brasileiros, acumulando R$ 12,9 trilhões em mais de 26 bilhões de transações. Os dados registrados são referentes até o último dia 30 de setembro.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) apontou que o PIX se tornou o meio de transações mais utilizado no país desde fevereiro deste ano. Deste modo, ultrapassando cartões de crédito, cartões de débito, boleto, TED e DOC.

Sistema de pagamento instantâneo

O sistema de transferência instantânea chamado de PIX foi lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, e logo se tornou um meio de pagamento em real brasileiro popular pelos brasileiros. 

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A pesquisa realizada pela Febraban utilizou dados do Banco Central como base para levantar informações da data de inauguração do PIX, 16 de novembro de 2020, até o fim de setembro deste ano. Indicando uma alta de 94% em operações nos últimos 12 meses.


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Isaac Sidney, presidente da Febraban, afirmou o crescimento do instrumento como resultado da aceitação do meio. Devido a sua praticidade e facilidade, o PIX é o sistema de pagamento mais popular no Brasil, contudo, ele não para por aí. 

O presidente da Febraban ressaltou a importância da ferramenta como impulso da economia brasileira: “As transações feitas com o PIX continuam em ascensão, revelando a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano”.

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Popularização

Não à toa que em seu primeiro mês de funcionamento, o PIX já havia superado o DOC (Documento de Crédito) como meio de transferência. E passou acima do TED (Transferência Eletrônica Disponível) em janeiro de 2021, dois meses após sua criação. 

Já em março de 2021, ultrapassou o volume de transações feitas com boletos, e logo suas operações superaram o número somado de todos os demais meios de pagamento em abril do mesmo ano, um mês depois.

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O PIX ficou atrás somente das transferências de cartão de débito e crédito, porém em janeiro e fevereiro de 2022, o sistema novamente ultrapassou as operações, respectivamente.

De fato, o sistema de transferência e pagamento instantâneo se tornou o mais utilizado no Brasil quando ele passou à frente das transações de cartão de crédito e débito. Já ganhando um enorme destaque em seu primeiro ano de lançamento.

Banco Central / Foto: Getty Images

Quase dois anos de PIX

Segundo a pesquisa realizada pela Febraban, mais de 141,4 milhões de brasileiros já usaram o PIX, até outubro de 2022. O levantamento também indicou que enquanto o TED atingiu R$ 3,4 trilhões transacionados e R$ 40,6 mil de tíquete médio em setembro deste ano, o PIX somou R$ 1,02 trilhões em transferências com um tíquete médio de R$ 444.

O diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban, Leandro Vilain, explicou o comportamento dos usuários refletido na pesquisa: “Os números mostram que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como por exemplo, em transações com profissionais autônomos, e também para compras do dia a dia, que seriam feitas com notas, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta”.


Desta forma, ao analisar os dados, os valores transacionados não são correspondentes ao volume de transações, pois a ferramenta está sendo utilizada de modo que foi planejado. O PIX foi feito para pagamentos de valor inferior aos que preferem usar o TED. O sistema foi pensado em atender o número de operações, não a seus valores. 

Enfoque da ferramenta

Das 523,2 milhões de chaves cadastradas pelo Banco Central, 213,9 milhões são chaves aleatórias, 114,2 milhões são por CPFs, 108,3 milhões são por celular, 77,5 milhões são por e-mail. 

Os 141,4 milhões de usuários do PIX estão centralizados, principalmente, na região Sudeste (43%) e no Nordeste (26%). Os brasileiros restantes que já utilizaram o sistema representam 12% no Sul e 10% no Norte. O levantamento também mostrou que 64% dos usuários tinham entre 20 a 39 anos.