Como funciona o Fórum Econômico Mundial – ESTOA

Como funciona o Fórum Econômico Mundial

Organização para decidir o futuro e os caminhos da economia mundial e seu funcionamento, história e definição de negócios


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A economia mundial está sempre em estudo, sua evolução é clara, vide que os países estão se modernizando e se conscientizando que é necessário um forte planejamento para evitar grandes crises, perdas de diplomacia e continuar com a política da boa vizinhança econômica. Estar alinhado com as tendências mundiais e acompanhar o crescimento de cada uma das nações é imprescindível. A economia é hoje o assunto mais importante do mundo e discutir os passos e o futuro das próximas gerações, é realidade em conferências mundiais.

O futuro da economia mundial e como ele é planejado, discutido e pautado é sempre algo curioso de saber, como é feito e quem organiza, quem está presente e realmente dá certo? E para isso existe o Fórum Econômico Mundial, reunião entre todos os blocos econômicos para definir o futuro econômico da terra.

O que é Fórum Econômico Mundial?

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O  Fórum Econômico Mundial (FEM) ou em seu nome original World Economic Forum (WEF) é uma organização internacional que não possui fins lucrativos, na qual o objetivo é a reunião de todos os blocos economico s mundiais em conferências com os líderes políticos, chefes de estado, representantes culturais, personalidades econômicas e empresários a fim de planejar e moldar agendas industriais, sejam elas regionais, continentais ou globais. 

No  Fórum Econômico Mundial os líderes das nações apresentam pautas e projetos estruturados que visam tornar seu país mais atrativo para o investimento internacional, neste evento, há conversas iniciais com personalidades de potencial parceria econômica e financeira. Negociações entre nações, continentes, livre mercados e economia de sustentabilidade são realizadas, vide que o momento é perfeito para criar uma boa imagem para o mundo e mostrar a potência da nação de cada representante.

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História do Fórum Econômico Mundial

Em 1971, o engenheiro e economista alemão, Klaus Martin Schwab fundou o European Symposium Management (Simpósio de Gestão Europeia) que em 1987 foi formalizado a expansão da Europa para o mundo, tornando-se o que é hoje o  Fórum Econômico Mundial. Ao formar-se na universidade de Genebra, na Suíça, Schwab avaliou que o país era potencial exemplo econômico e decidiu que este seria o país sede fixo da conferência, hoje ele preside a organização que comemorou 50 anos de existência em 2020.

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Em comemoração a este cinquentenário, o Fórum Econômico Mundial lançou o Manifesto de Davos, um conjunto de princípios éticos para empresas em um novo momento econômico. O manifesto reúne os principais nomes que desejam investir em novas economias e do outro lado os interessados em receber investimentos, mas ambos apresentam algum projeto que seja avaliado pelo FEM, como bom e com perspectiva de futuro.

O Fórum Econômico Mundial teve sua primeira edição fora de Davos, na Suíça, acontecendo em 2021,  no Cingapura, considerado um dos quatro países mais ricos do mundo.  Esta decisão foi tomada devido ao momento da pandemia  mundial de Covid-19. A decisão foi devido a cidade de Davos ser uma das mais frias do mundo e evitar a propagação da doença.

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Efeitos do Fórum Econômico Mundial 

O Fórum Econômico Mundial é de natureza característica pacifista, em algumas edições foram fechados importantes acordos que evitaram novas guerras entre nações. Um exemplo é a reunião de 1988 que intermediou um acordo entre Grécia e Turquia, chamado de “Declaração de Davos” evitando a guerra que estava armada entre os dois países. No ano seguinte em 1989 uma ação histórica aconteceu no evento, as primeiras reuniões ministeriais entre Coréia do Sul e Coréia do Norte, relação cortada após 1953 quando acabou a Guerra entre Coreias, iniciada em 1950, desde as reuniões, ambas as partes demonstraram interesse na unificação das Coreias, mas devido a mudança em lideranças políticas, as duas permanecem em paz, mas sem taxa de conversação.

No mesmo ano, 1989, o Fórum Econômico Mundial articulou o encontro dos principais líderes da Alemanha Oriental e os representantes da Alemanha Ocidental, na ocasião foi discutida a união da Alemanha e a destruição do Muro de Berlim.