Ações do e-commerce caíram mais de 40% em 2021

O setor do e-commerce é um dos meios mais populares de compras, o sistema online de oferta e demanda de produtos, facilita cada vez mais o consumidor e quem precisa ter seu negócio expandido, durante o período do isolamento social, as compras online foram a saída e muitas pessoas adotaram o formato. Fácil, rápido, sem contato e sem vendas extras, o modelo é perfeito para alguns analistas, segundo pesquisa da Nielsen, as vendas do e-commerce cresceram 31% de 2020 para 2021. 

A B3 – Bolsa de Valores do Brasil, recebe muitos investimentos das empresas do e-commerce nacional, algumas ações crescem e outras ações despencam, mas as ações das bolsas de valores caíram mais de 40% em 2021, o comércio eletrônico é um dos setores com altas em 2020 de 100%, mas agora está estagnado ou caindo em seus dias de negociação. 

As principais referências do varejo online na bolsa, como Magazine Luiza (MGLU3) acumulou queda de 43% neste ano, a Via (VIIA3), antiga Via Varejo e dona das Casas Bahia e Ponto Frio, perdeu o equivalente a 49%, e a Americanas (AMER3), fusão das Lojas Americanas com a B2W, dona dos sites Submarino e Shoptime, perdeu cerca de 48%. O Ibovespa, no mesmo período, acumula queda de 3,9%. 

Em 2020, o setor de tecnologia apresentou boas marcas, a antiga B2W subiu 21%, a Via Varejo 45% e o melhor índice foi o do Magazine Luiza com incríveis 110%, todas as três entre as 20 maiores altas do ano na bolsa. Já as razões apontadas para as quedas em 2021, de acordo com corretores de valores e analistas financeiros, as correções de preços afetaram o setor, taxas de serviço, fretes, preços reajustados, prejudicaram as compras, muitos destes produtos subiram a um valor não ideal ao mercado atual, o acontecimento por parte das empresas, enfraqueceu a Ibovespa e o foi o grande motivo da queda de mais de 40% este ano.

As fusões das empresas de e-commerce também influenciam nos preços, com menor concorrência, as demandas ficam sob o domínio da mesma empresa, assim as empresas menores saem do mercado, gerando monopólio. No primeiro semestre de 2021, A Associação Brasileira de E-commerce (ABComm), foram realizadas 78,5 milhões de compras online, aumento aproximado de 57,4% comparado ao mesmo período do ano passado que resultou em um faturamento de R$ 35,2 bilhões (72,2% a mais do que em 2020).