Operação short: o que é e como funciona – ESTOA

Operação short: o que é e como funciona

O que significa shortear uma ação e como se dar bem nesta aposta contra o mercado


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Também chamada de venda a descoberto ou operação vendido, uma operação short é uma estratégia de venda de ações sem mesmo ter ela. Mais comum em especulação financeira, especialmente no mercado imobiliário.

De modo conciso, o estrategista que aplica essa operação está apostando contra o mercado financeiro, em esperança da queda do valor da ação. Desta forma, ele cai em prejuízo se a ação sofrer uma valorização.

Em ordem de investir contra o mercado, a estratégia funciona somente através de um processo bifásico. Ele é composto pelas seguintes etapas: o aluguel do ativo em seguida de sua venda.

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Imagem ilustrativa/Foto: Dreamstime

Como ele funciona

Embora aparente confuso e contraditório, seu processo funciona de um modo simples. Ao avistar um mercado com tendências de queda, o investidor aluga um ativo financeiro, como uma ação, de alguém, que em troca recebe um valor de taxa pelo aluguel. 

Com o ativo sob seu comando, ele a vende no mercado financeiro e aguarda o próprio mercado desvalorizá-la. Em seguida, ele a recompra por um valor inferior e a devolve para o proprietário original, de quem o investidor as alugou. A diferença do preço da venda e da recompra é o valor de seu lucro. 

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Em função de operar essa estratégia, ou shortear uma ação, o jargão usado no mercado, é importante ressaltar a importância de não iniciar com valores altos, assim sendo o preço do prejuízo correspondente. O acionista deve ser alguém especializado, alguém que tenha entendimento do mercado, suas variáveis, momentos e padrões, no entanto, não machuca ter uma carteira diversificada que futuramente vai amenizar ou até reduzir as implicações financeiras.

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Mas e os riscos?

Porém, apesar de ser benéfica, a estratégia vem com grandes riscos. 

São infinitas as possibilidades de perdas, tendo em consideração a série de variáveis em jogo. Como a estratégia é estruturada por projeções e planos, mesmo sendo baseado em análises e estudos, caso a realidade não se equivalha à expectativa e os planos não se concretizarem, o investidor pode enfrentar grandes perdas de dinheiro. 

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O maior risco é o mercado ir para o lado oposto do esperado, desta forma, a ação entra em trajetória de valorização, ao invés de desvalorização. Como ela pode subir por um período indeterminado, o investidor será obrigado a recomprar o ativo alugado por um valor superior ao da venda, gerando prejuízo.

Sem mencionar o possível alto custo da taxa de aluguel, visto que a taxa varia de acordo com o ativo em si, sua demanda e do tempo do aluguel, tendo respeito pela lei de oferta e demanda por aluguel.

Em certos casos, a taxa de aluguel é tão elevada que ao final, mesmo tendo lucro com a operação, o investidor entrou em prejuízo de qualquer forma, pois a taxa de aluguel foi superior à diferença da venda e compra. 


Vantagens

Shortear se tornou mais comum devido a uma gama de vantagens. A principal sendo a oportunidade de lucrar independentemente da alta do mercado, trazendo a possibilidade de lucro a qualquer momento. 

Além de ser uma operação ágil e eficaz (quando bem sucedida), o investidor vai utilizar seus recursos somente uma vez, durante o desembolso do dinheiro. Quando for a hora de recomprar o ativo para depois retorná-lo ao proprietário, facilitando a operação. 

Como mencionado anteriormente, a operação de short é famosa por suas vantagens, que em na maior parte do tempo são concretizadas. Se tornando até uma vantagem em si, a possibilidade dela dar certo. Estatisticamente falando, a probabilidade de executar uma operação short bem sucedida é alta, porém o investidor que irá obter lucros é aquele que compreende o mercado e sabe estudar e analisar.