Fundo mútuo: entenda como investir

Uma das modalidades mais populares no Brasil, os fundos mútuos são fundos de investimento compostos por um grupo de diferentes ativos, vindos de diferentes pessoas, administrados por um gestor profissional. Pelo alto nível de variedade dos ativos, a gestão de um especialista é fundamental para a obtenção de rentabilidade. 

Com diversas opções de aplicação, o fundo torna-se uma alternativa recorrente aos investidores que buscam diversificar sua carteira de investimentos.

O que são fundos mútuos?

Os fundos administrados por profissionais se conceituam na variedade dos ativos que o compõem, seja ações, títulos públicos, títulos privados, câmbio, debêntures e outros valores imobiliários. Todos escolhidos em razão das características do fundo.

A característica mais atrativa do fundo é o portfólio apresentado. Por ser composto por uma grande gama de ativos, é um fundo relevante e diversificado, benéfico para se ter na carteira e ideal para os investidores iniciantes.

Entre os principais tipos da modalidade, destacam-se os fundos de ações, fundos de renda fixa e os fundos multimercado. As características dos tipos do fundo mútuo são indicadas pelo próprio nome.

Fundos de ações

Nesta modalidade de fundo, ao menos 51% do portfólio precisa ser investido em ações de empresas listadas na bolsa de valores. Ao mesmo tempo que o fundo não pode ter mais de um terço da carteira investida em ações de uma única empresa. 

Fundos de renda fixa

Como sua nomenclatura deixa claro, o caráter desta opção são os ativos de renda fixa. Pelo menos 80% do portfólio do fundo deve ir a ações e títulos de renda fixa. O gestor pode utilizar as aplicações financeiras em uma série de títulos, como Tesouro Direto, LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LC (Letra de Câmbio), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e CDB (Certificado de Depósito Bancário).

Fundos multimercados
Já os fundos multimercados tratam de fundos em que o investimento não tem uma única direção, ou seja, o patrimônio pode ser destinado a ações, títulos públicos, títulos privados, câmbio, debêntures, EFTs e small caps.

Vantagens

Como o encarregado responsável por administrar o fundo é o gestor, uma das maiores vantagens de investir no fundo mútuo é a praticidade e facilidade.

Claramente, vale lembrar da importância de acompanhar seu investimento, visto que é quem faz as escolhas da aplicação, os ativos e as aplicações financeiras, mas a gestão de fato fica nas mãos do profissional. 

Contudo, a principal vantagem é a diversificação promovida pelo fundo. Como um dos fundamentos mais essenciais, uma das chaves para investir é saber diversificar, e aplicando um fundo mútuo, esse aspecto já está coberto.

Saber onde e quanto investir já torna as chances de retorno maiores. Sem necessidade de obter inúmeras cotas diferentes, mas com um auxílio profissional (como o fundo mútuo traz), o acionista consegue fazer parte de um fundo composto por ações, títulos e outros. 

Sobretudo, é um fundo cujas características modulam as características ideais para os investidores iniciantes, sem ou com mínima experiência.

Desvantagens

Já as desvantagens do fundo mútuo são atrelados às próprias vantagens. Embora seja prático, o trabalho do cotista se limita em ser o investidor, nada mais.

As escolhas iniciais são responsabilidades do investidor, porém, as decisões em seguida, são todas feitas pelo gestor. O investidor não participa de mais nada, somente seu capital.  Ainda mais, o investidor deve pagar uma taxa de administração e de performance ao gestor. 

A taxa de administração serve como remuneração ao profissional e às demais pessoas que trabalham no fundo. Presente apenas em alguns fundos, a taxa de performance é considerada por muitos como um bônus.

Sobretudo, os retornos, que em sua maioria não chegam a superar o benchmark, são descontados pelo gestor. E nos casos em que há lucro no rendimento acima do parâmetro, é cobrada a taxa de performance.