Fundos referenciados: o que são e como funcionam

Os fundos referenciados são os fundos de investimento cujo objetivo é replicar o desempenho de um índice específico dado como referência. Com alta rentabilidade e pequenos riscos, são investimentos de renda fixa mais conhecidos por investidores de caráter conservador.

Caracterizado por tomar um ponto de referência de rentabilidade para atingir.

O que é um fundo referenciado?

A modalidade de fundo de investimento que acompanha indicadores de referência são chamados de fundos referenciados. Também conhecidos como fundo DI, são fundos destinados a reproduzir o desempenho de um índice determinado.

Pelo caráter reservado em ativos de renda fixa, eles buscam simular índices populares, habitualmente, a Selic ou o Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

O Certificado de Depósito Interbancário é o título, emitido pelos bancos, como a média dos juros utilizados em empréstimos de curto prazo. Já a Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é a taxa básica de juros, logo, ela incide no juros de toda a economia brasileira.

Os índices tratados como referência são chamados de benchmark, isto é, uma ferramenta que permite a comparação de investimentos e análise estratégica, visto que eles servem como um ponto de referência.

Assim como qualquer outro fundo de investimento, são fundos caracterizados por ser uma concentração de recursos destinados a investir em um setor, ação, índice e outros. 

Eles são uma ótima opção para os investidores mais conservadores, uma vez que os fundos referenciados apresentam baixos níveis de volatilidade, riscos e taxas de gestão e administração, e no lugar, indica um elevado grau de segurança, liquidez e rentabilidade, em comparação aos demais investimentos e fundos de investimento de renda fixa, como a poupança. 

Sua composição

Os fundos referenciados, também, devem apresentar uma estrutura de gestão e manejamento transparente. Sua formação, no entanto, não é muito diferente de outros fundos de investimento.

Além dos cotistas do fundo, o auditor externo cuida da verificação das informações do fundo.

As estratégias e operações, por exemplo, são responsabilidades do gestor do fundo, enquanto o setor administrativo e burocrático é encargo do administrador.

Já os grandes bancos desempenham dois papéis no fundo referenciado. Eles atuam tanto como o custodiante, quem faz a guarda dos ativos, quanto como o distribuidor, quem faz as vendas de cota aos investidores – esse último também pode ser realizado por corretoras de valores.

Já a composição do fundo é destinada às peculiaridades do fundo referenciado. A distinção desta modalidade consta que, ao menos, 95% das carteiras de investimentos são destinadas a ativos que acompanham um benchmark.

Além disso, pelo menos 80% do patrimônio líquido do fundo é necessário ser formado por títulos emitidos pelo Tesouro Nacional ou pelo Banco Central ou títulos de renda fixa avaliados, por ambos o administrador e gestor, serem de baixo risco.

Fundos referenciados X fundos índices

Os fundos referenciados são comumente confundidos com os fundos de índice, que embora manifestam atributos semelhantes, são dois tipos diferentes de fundo de investimento.

Ao final de todas as peculiaridades, a grande divisória das duas modalidades é o caráter do ativo e sua administração. Enquanto os fundos referenciados visam atingir a mesma rentabilidade do benchmark, através de ativos de renda fixa, os fundos de índice são aplicações de renda variável que replicam a carteira teórica do benchmark.

Vantagens e desvantagens

Os ativos seguindo os critérios da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), é importante ressaltar as vantagens e desvantagens desse fundo.

Uma vez que a modalidade manifesta altos níveis de segurança, os fundos referenciados apresentam uma rentabilidade estável, acima de algumas outras aplicações de renda fixa, como poupança. 

Eles servem, desta forma, como um bom investimento adicional, porém não ganham destaque entre os demais fundos.