Rivalidade entre big techs, balanço do Itaú, Powell e o que mais movimenta o Brasil e o mundo – ESTOA

Rivalidade entre big techs, balanço do Itaú, Powell e o que mais movimenta o Brasil e o mundo


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A manhã desta terça-feira (7) inicia com a expectativa do mercado com relação a divulgação do balanço do Itaú (ITUB4). As projeções dão conta de que o desempenho do maior banco brasileiro nos últimos três meses de 2022 será positivo, assim como aconteceu nos últimos trimestres. Entre analistas há um consenso de que os números apontarão para uma alta de 15% nos lucros.

Ainda que haja a expectativa para um lucro líquido de R$ 8,26 bilhões, o mercado está de olho em uma possível queda nessas projeções devido às dívidas da Americanas. Em sua lista de credores a varejista divulgou que possui um débito de R$ 2,9 bilhões em aberto com o banco. O desempenho do ‘bancão’ ainda deve mostrar um impacto na carteira de crédito.


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2. Google lança IA para competir com ChatGPT

O recém lançado produto da Microsoft, o ChatGPT (ferramenta de inteligência artificial), se tornou um sucesso em pouco tempo e como forma de competir neste mercado o Google anunciou nesta segunda o lançamento de um novo projeto de IA, o Bard. O robô anunciado pela companhia deverá ser disponibilizado nas próximas semanas.

A Alphabet, controladora do Google, sempre optou pela cautela quando projetos deste calibre estavam envolvidos, mas a rivalidade entre as big techs fez com que o Google agisse após o ChatGPT alcançar a marca de 100 milhões de usuários em pouco menos de dois meses de funcionamento.

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3. Haddad se reúne com governadores para discutir ICMS

Nesta terça, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, irá se reunir com governadores para discutir novamente sobre a perda de arrecadação dos Estados após a redução das alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis, energia e telecomunicações promulgada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, no ano passado.

De acordo com o Fórum de Governadores, a perda gira em torno de R$ 45 bilhões entre o período de julho e dezembro. Além disso, nesta segunda, os governadores assinaram um manifesto em apoio às mudanças no voto do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que foram propostas por Haddad no seu pacote de medidas fiscais no mês passado.

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4. Discurso de Jerome Powell

No início da tarde, o presidente do Federal Reserve – banco central dos EUA -, Jerome Powell, dará o seu primeiro discurso depois de afirmar que o país entrou em um processo de desinflação. A declaração foi dada na última quarta (1) após a decisão sobre a taxa de juros norte-americana, que foi aumentada em 0,25% para o intervalo entre 4,5% e 4,75%.

Desde então, a expectativa no exterior gira em torno dos próximos passos que o Fed dará com a sua política monetária em meio a uma desaceleração da inflação. Desde a última sexta as apostas sobre uma queda da taxa de juros ainda esse ano diminuíram após a divulgação do payroll, que mede os números do mercado de trabalho, com um desempenho muito acima do esperado.

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5. Oi divulga lista de credores 

Depois de pedir proteção no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro por uma dívida superior a R$ 27 bilhões na última semana, a Oi divulgou nesta segunda a sua lista de credores com 14 empresas diferentes. No total, a dívida da operadora chega a R$ 29,75 bilhões, de acordo com o documento disponibilizado pela companhia.

Pouco menos de dois meses de sair da segunda maior recuperação judicial da história do Brasil, a Oi volta a correr riscos parecidos. Dessa vez o maior credor da operadora é o Bank of New York Mellon (trustee, ou seja, que administra títulos de dívida da Oi), com uma dívida de R$ 9 bilhões. Já no Brasil, o mais exposto é o Itaú BBA, com quem a operadora possui uma dívida de R$ 2 bilhões.

6. Ata do Copom é divulgada pelo BC

Nesta manhã, o Banco Central divulgou a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) que decidiu pela manutenção da taxa básica de juros, Selic, no mesmo patamar de 13,75% e que foi definido em agosto. No documento o BC indicou que a estimativa para o IPCA de 2023 está em 5,6%.

Além disso, o Banco Central também se mostrou preocupado com as incertezas em volta da política fiscal do país e os rumos que a inflação pode tomar ao longo do ano. A divulgação da ata veio em meio às críticas do presidente Lula ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, principalmente com relação à autonomia da instituição.