DTVM: Saiba como funciona uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários
Conheça a instituição intermediária no mercado financeiro
Dando nome a instituições que atuam nos mercados de câmbio, de capitais e financeiro, a DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários) é, sem dúvidas, um dos grupos de organizações mais influentes nos investimentos.
Isso, pois é através dela que instituições podem negociar com outras empresas ou pessoas.
O que é uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários?
A sigla caracteriza um tipo de companhia que atua como intermediadora dentro do mercado. Ela desempenha, portanto, o papel de “ponte” entre duas partes que estão em negociação.
Dessa forma, as DTVM’s disponibilizam os produtos de investimento para os atuantes do mercado. É através dessa categoria de empresas que investidores podem ter acesso a ações, títulos de renda fixa, cotas de fundos de investimento e etc.
Isso faz com que a presença de Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários seja essencial no processo de compra e venda de ativos.
Além disso, ao fazer o intermédio entre o investidor e a instituição emissora do título, as DTVMs também promovem que as negociações ocorram de forma mais segura.
Isso ocorre pois seu funcionamento depende da autorização do Banco Central do Brasil, para que o Sistema Financeiro Nacional (SFN) performe de forma saudável.
O que são valores mobiliários?
Para compreender o que é uma Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários, é fundamental conhecer o que são valores mobiliários.
Esta é, assim, a definição de ativos que são negociados através de uma corretora de valores mobiliários. Através desse tipo de instituição, eles estarão sob regulamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Podem exemplificar essa classe de ativo as ações, BDRS, bônus de subscrição, cotas de fundos, debêntures, derivativos e etc.
Quais as funções de uma DTVM?
Para atuar na intermediação entre investidores e instituições, as DTVMs adotam uma série de funções, todas ligadas à movimentação dos ativos. Algumas dessas atividades são:
- Administração de custódia e carteiras de títulos e valores mobiliários;
- Atuação como agente fiduciário;
- Operação em bolsas de valores;
- Administração e organização de fundos de investimento;
- Realizar operações em bolsas de mercadorias e futuros;
- Fazer intermediação nas operações de câmbio;
- Realizar a negociação de metais preciosos para si ou terceiros;
- Execução de operações no mercado de câmbio e taxa flutuantes;
- Realizar operações de conta margem, entre outros.
Assim, através de uma plataforma especializada, as distribuidoras trazem informações de seus usuários e instituições vendedoras dos títulos.
Qual a diferença entre DTVMs e corretoras de valores?
Os dois tipos de instituições são normalmente confundidas no mercado financeiro. Isso, pois apresentam funcionalidades semelhantes.
De fato, os dois tipos de organizações apresentam, atualmente, atuações extremamente similares. Não há, portanto, uma diferença significativa entre as duas classes.
O modelo atual de funcionalidade de ambas foi determinado a partir de meados do ano de 2009. Antes disso, as Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários precisavam filiar-se às corretoras para operarem na Bolsa de Valores.
Isso pois, nessa época, as DTVMs não tinham autorização para atuar no mercado de ações de forma autônoma.
Dessa maneira, em 2009, a CVM e o BC concederam às distribuidoras a permissão para operar na Bolsa de Valores.
A partir deste momento, além de desempenhar as mesmas atribuições das corretoras, as DTVMs também devem seguir os critérios estabelecidos pela Bolsa de Valores brasileira, a B3.
Existem vantagens ao abrir uma conta em uma DTVM?
A principal vantagem de abrir uma conta em uma distribuidora ou corretora é a possibilidade de utilizar um home broker, um sistema que possibilita os investidores a fazer operações de ativos pela internet, para acessar o mercado de ações.
Além disso, por realizar o intermédio entre os acionistas e instituições, esse ambiente oferece uma coleção de alternativas superior à de bancos, por exemplo.