Reações ao Nubank, reajuste no salário mínimo, inflação na Argentina e o que mais movimenta o mercado hoje – ESTOA

Reações ao Nubank, reajuste no salário mínimo, inflação na Argentina e o que mais movimenta o mercado hoje


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Nesta quarta-feira (15) as atenções no Brasil se voltam para a decisão do governo Lula de conceder um reajuste ao salário mínimo para esse ano a partir de maio. Entrando em vigor logo no primeiro dia do mês, quando é comemorado o Dia do Trabalho, o piso do salário dos trabalhadores irá sair dos atuais R$ 1302 para R$ 1320.

Antes da ideia ganhar força nas últimas semanas, essa possibilidade de conceder um reajuste adicional ao salário mínimo já era ventilada dentro do governo desde o período de transição, mas foi adiada no início do ano. De acordo com os cálculos iniciais do Ministério do Trabalho e do governo, o custo máximo da medida deve ficar em R$ 5,6 bilhões e é encarado por apoiadores de Lula como um bom cartão de visita para esse primeiro ano de mandato. 


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2. Nubank vê lucro líquido ajustado crescer mais de 3000%

Nesta terça, após o encerramento do pregão, o Nubank (NUBR33) divulgou o seu balanço trimestral referente aos últimos três meses do ano passado e apresentou um lucro líquido ajustado de US$ 113,8 milhões, considerando as operações nos três países em que atua (Brasil, Colômbia e México), uma alta de 3,456% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando faturou US$ 3,2 milhões. 

Levando em consideração somente o Nu Brasil, país onde o Nubank já é a quinta maior instituição financeira, o lucro líquido ajustado foi de US$ 158 milhões. O ano de 2022 também proporcionou ao banco um crescimento na base de clientes brasileiros, subindo de 52,4 milhões em 2021 para 70,9 milhões no último ano. 

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3. Próximos passos do Fed após inflação acelerar em janeiro

Nesta quarta, os mercados no exterior continuam a refletir os últimos números divulgados pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos com relação ao Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês). A maior expectativa depois da aceleração da inflação norte-americana no mês de janeiro é em torno dos próximos passos que o Federal Reserve dará com relação à taxa de juros na reunião de março.

A agenda de indicadores durante o dia de hoje contará com a divulgação de mais dados que poderão dar um norte sobre qual rumo o banco central dos Estados Unidos irá tomar no próximo mês. Entre os indicadores do dia estão: vendas no varejo, produção industrial e estoques empresariais.

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4. Ibovespa fecha em queda em meio à expectativas para meta de inflação

Depois de iniciar a semana em alta, o principal índice da bolsa de valores, o Ibovespa, encerrou o pregão desta terça em queda em meio aos rumores de que a meta de inflação do país irá aumentar para 2023. A bolsa caiu 0,91%, aos 107.848 pontos. Um dos destaques positivos ficou com o Banco do Brasil (BBAS3) que subiu 2,34%.

As dúvidas sobre uma eventual mudança nas metas de inflação devem continuar impactando o desempenho do Ibovespa hoje, porém o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça que essa possibilidade não está na pauta do Conselho Monetário Nacional (CMN) que se reunirá amanhã (16).

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5. Inflação na Argentina sobe à beira dos 99%

Na tarde desta terça, o Instituto Oficial de Estatísticas da Argentina (Indec) divulgou os números oficiais com relação à inflação do país. Os dados vieram acima do esperado e apontaram para um avanço de 6% dos preços em janeiro que levou a inflação para 98,8% no acumulado de 12 meses.

Convivendo há muito tempo com uma inflação elevada, o Banco Central da Argentina projeta que o país terminará 2023 com o indicador na casa dos 97,6%, aumentando ainda mais o patamar atingido no final do ano passado. A taxa de juros do país já está em 75% como forma de tentar conter os seguintes avanços.