Volta dos impostos sobre combustíveis, Pnad, Ibovespa e o que mais movimenta o mercado nesta manhã – ESTOA

Volta dos impostos sobre combustíveis, Pnad, Ibovespa e o que mais movimenta o mercado nesta manhã


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Neste último dia de fevereiro, um dos assuntos que mais repercutirá ao longo do dia será a volta da cobrança dos impostos sobre combustíveis, anunciada nesta segunda pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ainda no meio do ano passado, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro aprovou o projeto de desoneração dos combustíveis, o que cortou a cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

A decisão de voltar com a cobrança veio após uma reunião entre o presidente Lula, os ministros da Fazenda e Casa Civil, Fernando Haddad e Rui Costa, além do presidente da Petrobras. Com a medida, o Ministério da Fazenda espera que haja uma arrecadação de R$ 28,8 bilhões somente neste ano. 


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Mesmo sem divulgar o percentual ou o valor em reais, o plano do governo neste primeiro momento é promover uma reoneração parcial de combustíveis fósseis como o álcool e a gasolina. De acordo com dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço cheio do reajuste seria de R$ 0,69 para a gasolina e R$ 0,24 para o álcool, mas a possibilidade maior é de que o governo anuncie aumentos de R$ 0,49 e R$ 0,06, respectivamente.

2. Mercados em baixa no exterior 

Em meio aos temores de um novo aumento dos juros, os principais índices futuros do mercado dos Estados Unidos (Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq) recuavam no pré-mercado desta terça-feira e caminham para o seu segundo mês no vermelho. O desempenho é puxado ainda mais com declarações recentes de dirigentes do Federal Reserve, a favor de um novo aperto.

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O cenário na Europa também é parecido com o que acontece em solo norte-americano, muito por causa da apreensão de investidores com dados de inflação e as perspectivas com relação aos juros no continente. Ainda que o CPI (Índice de Preços ao Consumidor) tenha apresentado seguidos recuos, a inflação na França e Espanha vieram acima do esperado para fevereiro, subindo para 6,2% e 6,1%, respectivamente.

3. Após promessas, Musk promove nova demissão em massa

Ainda no ano passado, quando promoveu o primeiro corte em massa dos seus funcionários do Twitter, Elon Musk afirmou que isso não aconteceria mais, no entanto, o cenário mudou neste final de fevereiro. De acordo com o The New York Times, ao menos 200 funcionários foram demitidos da empresa neste início de semana.

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Entre os nomes que se destacam no novo corte está o de Esther Crawford, que era considerada como uma das líderes de mais influência dentro da companhia e que contava com a confiança do novo dono e viralizou no ano passado após postar uma foto dela mesma dormindo no escritório.

4. Desemprego no Brasil cai em 2022 na média anual

Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que é responsável por medir os números referentes ao mercado de trabalho para o mês de dezembro.

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A pesquisa apontou para uma queda na taxa de desemprego no Brasil para 7,9% no trimestre encerrado em dezembro. No mês anterior a taxa ficou em 8,1%. Os dados finais para 2022 fizeram com que o país termine o ano com uma média de 9,3% para o índice, uma queda de 3,9% e a menor taxa desde 2015. Em números totais, a população desocupada é de 8,6 milhões de pessoas, uma queda de 28,6% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. 

5. Balanço do Ibovespa em fevereiro

Depois de encerrar o primeiro mês do ano com uma alta de 3,37%, o principal índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa, irá fechar este mês mais curto com uma forte queda. Ao todo foram 10 pregões em baixa durante o mês, em meio às preocupações do mercado corporativo e de uma possível mudança nas metas de inflação.

Neste último pregão do mês, é esperado que o Ibovespa repercuta os noticiários políticos e econômicos que vêm de Brasília, com os olhares voltados principalmente para a confirmação da volta da cobrança dos impostos federais e para os novos dados da Pnad Contínua. Além disso, uma possível influência negativa do exterior também é esperada.