Bailout: saiba o que é e como funciona este recurso – ESTOA

Bailout: saiba o que é e como funciona este recurso

Como funciona o recurso de recuperação financeira de um país ou empresa


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Utilizado em situações de socorro financeiro, o bailout é um instrumento que empresas ou países recorrem quando estão à beira de falência.

Mais conhecido pelo seu papel em crises econômicas de países, o recurso corresponde à injeção de liquidez e outros recursos financeiros em companhias relevantes para a economia do país e mundial, dada a necessidade de uma intervenção de governos federais e seus órgãos.

Como o bailout funciona

Em síntese, o bailout é composto por uma série de medidas estratégicas a fim de aquecer a condição do país ou empresa e retirá-la da condição de falência. Entre as principais táticas, as mais comuns são a injeção direta de capital no caixa, a compra de ações e pagamento de dívidas.

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Também pode se apresentar em empréstimos, na compra de outros tipos de ativos e muitos outros recursos, por exemplo.

Imagem ilustrativa/Foto: Wirestock Images

Dependendo do acordo, os recursos emprestados podem ou não ser ou devolvidos, da mesma forma que podem ou não estarem acompanhados de juros.

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Quando o bailout ocorre

O bailout, “resgate” em tradução livre, trata-se de um socorro que negócios em falência solicitam para instituições ajudarem na recuperação financeira.

Também chamado de socorro financeiro, este é um dos métodos que, além de ajudar na perspectiva de uma instituição, reduz os riscos de impacto na bolsa de valores e em outras companhias atreladas.

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Desta forma, no caso de empresas em falência, o bailout evita uma série de prejuízos no mercado como um todo, como a geração de um desequilíbrio na economia, desemprego, abundância de mão de obra qualificada e outros.

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Contudo, ele pode ser um recurso ainda mais vantajoso em casos grandes, da magnitude de países, como é nos casos mais conhecidos.

Comprometida em auxiliar na recuperação, o bailout é um aparato muito comum que o governo e seus órgãos oferecem para reduzir a dívida e erguer a empresa ou país de volta.

Habitualmente, em casos de empresas, os casos de bailout são implementados quando a organização se aplica na política de justificativa de que o negócio pode ser considerado “grande demais”.

Apesar de não ter um critério definido, o bailout é incidido em situações em que uma espécie de finança é necessária. 

Casos de bailout

O bailout é um artifício muito utilizado em crises econômicas, desde a crise de 1929, a crise do subprime de 2008 nos Estados Unidos até suas consequências na crise da Grécia.

O país americano recebeu cerca de US$ 350 bilhões apenas da União Europeia, após a crise de junk bond, que depois criou um fundo de US$ 700 bilhões para ajudar as instituições financeiras do país.

Além da Grande Depressão, outros exemplos são o caso da Chrysler  e da General Motors, a bolha especulativa no Japão em 1990, o colapso econômico da Grécia que recebeu um aporte da União Europeia e, ainda de novo em 2008, no plano de emergência para estabilização econômica nos Estados Unidos.

No Brasil, esse recurso foi utilizado em 1997, quando o país recebeu aproximadamente US$ 42 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI), com as repercussões da crise da bolha especulativa e imobiliária na Ásia.


Bailout X Bail in

Vale ressaltar a diferença entre o bailout e o bail in. Embora ambas correspondam a autorização do governo auxiliar na situação financeira, e eventualmente na recuperação, de empresas de grande importância para a economia, são operações diferentes.

Enquanto o bailout consiste na injeção de recursos e compra de ativos pelo governo, o bail in é o termo dado à operação que o governo permite a isenção de pagamento de determinados dividendos.

Desta forma, não há atuação financeira direta do governo na companhia, e sim em um benefício.