IMA: conheça o índice indexado aos títulos públicos
Como funciona o conjunto de índices referência aos ativos de renda fixa
Índice de Mercado ANBIMA, o IMA é o índice referência de investimentos de renda fixa. Composto pelos indicadores mais relevantes de títulos públicos, seu portfólio intenciona representar as oscilações dos papéis que integram a dívida pública.
Calculado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, o IMA é um conjunto de índices de títulos públicos com o objetivo de simular o desempenho dos diversos tipos de ativos no mercado.
Desta forma, servindo como um benchmark do mercado.
O que é o IMA?
O IMA é o conjunto de índices correspondentes à rentabilidade de carteiras de títulos públicos, considerado um indicador referência de investimentos de renda fixa.
Como um benchmark do mercado financeiro, o Índice de Mercado ANBIMA (Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiros) simula as movimentações dos preços dos títulos, a fim de oferecer uma comparação detalhada das opções disponíveis no mercado.
Portanto, trata-se de um marcador financeiro protagonista nas movimentações diárias do mercado, uma vez que serve como parâmetro do desempenho dos demais títulos no mercado.
Sua importância e características
Embora seja mais conhecido por sua atuação em investimento de renda fixa, o índice pode, com certas peculiaridades, ser utilizado em ativos de renda variável.
Contudo, as características que o investimento expressa são extremamente específicas, visto que o IMA articula índices de renda fixa somente.
Por exemplo, ativos e carteiras negociadas na bolsa de valores cuja meta seja replicar uma carteira teórica de títulos públicos pode usar um dos índices do IMA-Geral como benchmark.
Vale ressaltar que, pelo caráter diverso de subíndices que o IMA incorpora, a escolha do subíndice é imensamente importante. É através do benchmark que o investidor observa a rentabilidade de seu ativo, logo, é necessário filtrar os pilares mais compatíveis em função de determinar qual IMA servirá de referência.
As categorias dos indicadores são divididas sob o critério de remuneração e o prazo, deste modo, cada investidor consegue selecionar o perfil de subíndice mais adequado.
Subíndices
Como o portfólio da carteira visa corresponder a carteira de títulos que compõem a dívida pública interna brasileira, o chamado IMA-Geral manifesta os mesmos investimentos, assim como os mesmos pesos.
O IMA-Geral, por sua vez, é constituído por um diverso grupo de sub-índices, a fim de representar cada modalidade específica de ativo de renda-fixa.
Já os subíndices que integram o IMA-Geral são: IMA-Geral ex-C, IRF-M, IMA-S e IMA-B.
Desta forma, cada categoria de divisão reflete uma característica específica de uma modalidade de papel.
O subíndice de maior destaque atual, por exemplo, o IMA-B, representa todos os títulos atrelados à inflação calculada pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) – o IMA B 5 são títulos cujo prazo de validade encerra em até cinco anos; e o IMA B 5+ são títulos com um vencimento maior que cinco anos.
Logo em seguida, como continuidade da lógica do IMA-Geral, o IMA-Geral ex-C é a carteira constituída pelos títulos que formam a dívida pública brasileira, com exceção dos papéis indexados ao IGP-M. Ou seja, menos as antigas NTN-C (Notas do Tesouro Nacional – Série C ou Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais).
O IRF-M reproduz os títulos públicos prefixados, isto é, as LTNs (Letras do Tesouro Nacional ou Tesouro Prefixado) e NTN-Fs (Notas do Tesouro Nacional – Série F ou Tesouro Prefixado com Juros Semestrais).
As classificações IRF-M 1+ e IRF-M 1 são equivalentes ao vencimento acima e abaixo de um ano, respectivamente.
E por último, o IMA-S condiz com os títulos pós-fixados pela taxa básica de juros, a Selic, que são as LFTs (Letras Financeira do Tesouro ou Tesouro Selic).